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Editora: Martins Fontes Ano: 2ª Edição, 2000. Páginas: 434 Neste livro, dividido em duas partes, conta-se como foi originada a Sociedade do Anel, comitiva criada originalmente por Elrond em Valfenda para ajudar Frodo a levar o "UM ANEL" para as profundezas da Montanha da perdição e destruí-lo, uma vez que seu senhor e dono, Sauron, está prestes a retornar suas forças e com isso dominar toda a Terra Média.
A primeira parte desta obra conta exatamente isso, como Frodo, junto com Samwise Gangee, é tido como o portador do Anel por herança de Bilbo, seu tio e parente próximo, e como ele é designado com a ajuda de Gandalf a chegar até Valfenda, onde daí se é criada a sociedade junto com o andarilho Aragorn, Passolargo, filho de Arathorn e verdadeiro herdeiro de Gondor, o anão Gimli, filho de Glóin, o elfo Legolas, Folha Verde, o guerreiro Boromir, da Casa do Gondor, e os hobbits: Samwise Gamgee, Meriadoc Brandybuck e Peregrin Took. Na segunda parte é contado como essa sociedade é desfeita e como Frodo é levado a mudar de rumo e abandonar seus amigos para conseguir cumprir suas missão e chegar até o fogo da montanha da perdição. Além disso, durante todo o enredo, vemos como eles serão testados pelas forças sombrias do anel, os nove cavaleiros andarilhos, e os poderes de Saruman, o mago branco que mudou de lado no inicio dessa guerra que acabou de começar. Tolkien nesse livro irá nos apresentar a Terra Média, seus personagens, costumes e um apanhado de características geográficas que farão com que nós leitores, nos acostumemos a imensa variedade de detalhes que nos abrirá os olhos para um novo mundo numa história totalmente atemporal. O Ilustrador da segunda edição da obra, Geoff Taylor, foi bem prático em nos mostrar o ambiente emocional em que essa primeira parte da história é retratada, sendo a ilustração da capa em cores leves, claras e mostrando a comitiva caminhando pelas florestas, essas ainda com uma cara de hospitalidade. Dentro do enredo é possível encontrar diversos poemas,sobre histórias de heróis e momentos de descontração, significando que esse tipo de coisa remonta uma cultura medieval para se registrar os fatos históricos acontecidos nesse período. Sendo assim, Tolkien nos convida em seu primeiro volume de O senhor dos Anéis, a conhecer sua narrativa continuativa sobre as histórias da Terra Média, sendo que o Senhor dos Anéis se trata de uma leitura mais densa, robusta e madura, diferente de O Hobbit que possuí um tom mais convidativo e infantil. Por Rodolfo Vilar
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O Mar - John Banville2/7/2015 Editora: Biblioteca azul Ano: 2014 Páginas: 227 Escrito pelo irlandês John Banville, O mar, vencedor do Man Booker Prize em 2005, costura memória e ficção de modo indissociável, investigando as sensações em suas reveladoras minúcias, e em um inventário infinito que quase prescinde ― como modernamente se prescinde ― do fio narrativo ele mesmo. Desenvolvido de modo relutante em primeira pessoa (Banville tentara, antes, a terceira pessoa), a do crítico de arte Max Morden, que oscila de modo irregular entre passado e presente, infância, idade adulta e velhice, entrelaçados às visitas a The Cedars, casa de veraneio alugada por seus pais em Ballyless, local imaginário na Irlanda, nas duas partes em que vem dividido o romance.
Embora haja idas e vindas temporais, o livro é a memória do homem já idoso, após perder a esposa Anna: o tempo se distende para englobar a infância repleta de um fulgor selvagem, o peso emocional e existencial desconcertante do período da doença da mulher, para encontrar Morden revisitando The Cedars com a filha Claire, e para registrar o período final com Mme. Vavasour e seu inquilino, um coronel aposentado, em momentos que proporcionam não apenas ajustes emocionais entre os personagens, mas memórias proustianamente disparadas pelos sentidos. Referências à arte perpassam o livro, ilustrando a percepção do personagem principal, mas há sobretudo a obra de Pierre Bonnard, a favorita de Morden, aludida em toda parte, criando um paralelo entre arte e vida mais complexo do que o velho clichê. Assim, Morden rememora longamente o despertar erótico na infância, ligado à família Grace, que também frequentava The Cedars: o pai Carlo, um tipo caracterizado quase como um sátiro (“marido caprino”, Banville descreve a certa altura), a mãe Connie, voluptuosa e de uma vulgaridade sensual, os filhos maliciosos e naturais, Chloe, Myles (gêmeos, e o garoto, mudo), e Rose (como uma babá das crianças), pessoas de classe média alta a quem o mais pobre Morden chega a se ligar por laços de amizade e amor, e a quem acompanha nos passeios de família no litoral. Banville constrói e desenvolve suas cenas com apuro visual em descrições e comparações, claramente empenhado em tornar visíveis para o leitor suas notáveis paisagens imaginárias, dotadas de um realismo sensorial que se pode dizer poético, pela concisão e pela imaginação de seus métodos. O mar assume papel múltiplo e opera como um personagem: é tanto o condutor da narrativa líquida e aparentemente informe, como também é o receptáculo daquelas presenças, e as reúne numa espécie de momento mágico que se estende da juventude à velhice, quando a agitação da vida cede a uma solidão de encontro com fantasmas. O mar é ambas as coisas, assim: solar e terrível na infância, e companheiro outonal da velhice de Max Morden, fazendo eclodir também um mar de memórias que compõe prazer e tragédia, na duvidosa exatidão do passado na memória. Por Rodolfo Vilar Fonte: Skoob. Editora: Agir Ano: 2009 Páginas: 93 O Pequeno Príncipe, devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia-a-dia. Voltam ao coração escondidas recordações... O reencontro, o homem-menino.
Este obra está mais para um grande livro de lições de moral que para um livro de crianças. Saint-Exupéry consegue através de metáforas tão lindas e simbólicas mostrar o poder de coisas esquecidas - uma amizade, uma observação, o amor, a gentileza. Confesso que li este livro num momento bem oportuno de minha vida. Era inicio de ano, meus sentimentos estavam renovados, havia conhecido pessoas novas. Foi como se a lição de moral impregnada nesse livro fosse capaz de tomar formas nas novas possibilidades que estavam surgindo. Só sei que chorei. Chorei bastante quando cheguei ao final dessa obra. Foi como se eu estivesse caindo de um grande penhasco na realidade que a vida nos oferta. Ler o pequeno Príncipe é um convite a tirar dos olhos a venda que a gente carrega. É um convite a voltar a enxergar nas pequenas coisas singelas da vida, os grandes momentos que podem ficar marcados eternamente caso a gente deixe despercebido por tanto tempo. NAVEGUE POR CATEGORIAS!Para facilitar sua procura, busque abaixo na lista o nome do autor que você procura. AUTORES
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April 2021
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