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O Pacto - Joe Hill10/26/2014 Editora: Sextante Ano: 2010 Páginas: 320 Sinopse: Ignatius Perrish sempre foi um homem bom. Tinha uma família unida e privilegiada, um irmão que era seu grande companheiro, um amigo inseparável e, muito cedo, conheceu Merrin, o amor de sua vida. Até que uma tragédia põe fim a toda essa felicidade: Merrin é estuprada e morta e ele passa a ser o principal suspeito. Embora não haja evidências que o incriminem, também não há nada que prove sua inocência. Todos na cidade acreditam que ele é um monstro. Um ano depois, Ig acorda de uma bebedeira com uma dor de cabeça infernal e chifres estão crescendo em suas têmporas. Descobre também algo assustador: ao vê-lo, as pessoas não reagem com espanto e horror, como seria de esperar. Em vez disso, entram numa espécie de transe e revelam seus pecados mais inconfessáveis. Um médico, o padre, seus pais e até sua querida avó, ninguém está imune a Ig. E todos estão contra ele. Porém, a mais dolorosa das confissões é a de seu irmão, que sempre soube quem era o assassino de Merrin, mas não podia contar a verdade. Até agora. Sozinho, sem ter aonde ir ou a quem recorrer, Ig vai descobrir que, quando as pessoas que você ama lhe viram as costas e sua vida se torna um inferno, ser o diabo não é tão mau assim. Para os que não sabem, Joe Hill é filho de Stephen King e esse foi o primeiro dos seus livros que eu li. É possível encontrar traços da genética em sua escrita, mas diferente de King eu adorei os traços de humor que ele coloca nas falas dos personagens e até mesmo algumas cenas, como por exemplo as confissões toda vez que alguém enxerga os chifres de Ig. O pacto não é um livro tão pesado comparado com os do gênero que seu pai está acostumado a escrever, mas também não é um livro recomendado para aqueles que não estão cientes de sua linguagem e a descrição de certas certas que fazem o leitor sentir a realidade da história que ele quer transmitir - Juro que eu fiquei com uma tremenda raiva ao ler a cena da morte de Merrin. Com uma pequena crítica religiosa que diz respeito ao pecado e a forma como estamos acostumados a conhecer ele, Joe Hill nos coloca na experiência de ser o diabo por algum momento e ao tranformar seu personagem principal Ig em capeta, uma forma de metáfora, nos faz criar a dúvida: Quem é pior em termos de maldade? O homem ou o diabo? O livro teve uma adaptação recente para os cinemas, tendo o Daniel (Harry Potter) no papel de Ig. O filme é quase totalmente igual ao enredo original, apenas com alguns fatos que precisaram ser mudados para a adaptação cinematográfica, mas isso é possível ser entendido ao ver o filme. Ambos são bons e valem uma ótima leitura (Assistida). Principalmente agora para essa semana do Halloween. Por Rodolfo Vilar
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April 2021
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