#DESAFIOiNFiNiTO
Obs: Este é o fim! Flashback : Como de costume, se você é novato por aqui e não sabe do que se trata esse diário de leitura, entre nos links abaixo para entender do que se trata o #DesafioInfinito, saber mais sobre o sinopse do livro e o que aconteceu anteriormente na semana passada. Okay? Introdução ao #DesafioInfinito Parte I do #DesafioInfinito Parte II do #DesafioInfinito Parte III do #DesafioInfinito Parte IV do #DesafioInfinito Parte V do #DesafioInfinito Parte VI do #DesafioInfinito Parte VII do #DesafioInfinito Parte VIII do #DesafioInfinito Parte IX do #DesafioInfinito Parte X do #DesafioInfinito Playlist no youtube do #DesafioInfinito (Com todos os vídeos sobre o desafio) Chegamos ao fim do #DesafioInfinito. Dessa vez não quis fazer resumos, pareceres ou qualquer outra coisa que pudesse revelar o final catastrófico dessa história. Quis apenas, assim que acabei de ler, pegar a minha câmera e gravar aquilo que me vinha a mente. O vídeo a seguir é o último para o desafio infinito, mas isso não significa que será a última vez que lerei o livro. Para você que está com o livro em mão e tem dúvida em ler, corra esse perigo! Boa leitura! Por Rodolfo Vilar
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Obs: Post referente às páginas 821 à 910
Flashback : Como de costume, se você é novato por aqui e não sabe do que se trata esse diário de leitura, entre nos links abaixo para entender do que se trata o #DesafioInfinito, saber mais sobre o sinopse do livro e o que aconteceu anteriormente na semana passada. Okay? Introdução ao #DesafioInfinito Parte I do #DesafioInfinito Parte II do #DesafioInfinito Parte III do #DesafioInfinito Parte IV do #DesafioInfinito Parte V do #DesafioInfinito Parte VI do #DesafioInfinito Parte VII do #DesafioInfinito Parte VIII do #DesafioInfinito Parte IX do #DesafioInfinito Playlist no youtube do #DesafioInfinito Falta menos de duzentas páginas. Estamos novamente como uma bolinha de tênis, indo de um lado para o outro. Dessa vez os núcleos (focos) centrais são Dom Gately e Hal Incandeza. Percebemos agora o quanto ambos se parecem, mesmo sendo tão antagônicos. Confesso que estou com certo medo desse final que se aproxima. Só há uma coisa a fazer: Lê-lo. Dom Gately está internado em certo hospital. Sua situação é bastante drástica e nós mesmos sofremos pela sua dor. Como ele é capaz de se recuperar do tiro que recebeu se não pode – e não quer – receber nenhum tipo de droga (medicamento) para que sua recuperação seja mais acelerada? Só resta aguentar, da maneira mais forte, assim como ele é, toda essa dor e essa vontade enorme de estar tão perto da Aranha, sua pior inimiga. Por outro lado Gately não está sozinho. Enquanto permanece em sua cama – sem fala, sem movimentos e apenas agonizando – ele recebe diversas visitas (visitas essas que desabafam sem a menor intenção com ele. Talvez conversar com um ser inerte seja bem mais tranquilo e singelo. Sem falar que Gately sente nisso a sensação de estar morto, em seu caixão) que o surpreendem: Alguns colegas da casa Ennet, seu padrinho crocodilo, Joelle – que agora mais que nunca nutre uma relação bem maior que a amizade – e a melhor visita de todas... um espectro. Esse espectro, bem peculiar e que de cara nós já sabemos quem é, chega de mansinho em meio as suas piruetas e faz a linha os três fantasmas das histórias de Charles Dickens – foi disso que me lembrei ao ler. Esse dito fantasma desperta em Gately várias de suas emoções e de suas lembranças – e que lembranças. Em meio a esse estado inconsciente, louco e debilitado conhecemos mais sobre seu passado, a relação com sua mãe e seu pai. Sabemos o tamanho do vinculo que ele estabelece com Joelle e o quanto ele está abalado pela sua visita. E é nesse rodopio de sensações – motivado pelo aparecimento do nosso espectro – que ele enxerga exatamente o que contém no cartucho do Graça Infinita. Mas por quê? Hal Incandeza está cada vez mais deprimido. E ele nem percebe isso, de tão alheio que está das suas reações emocionais. O motivo? Querer abandonar o vício. Digo que ele está tão alheio as suas reações emocionais que durante uma noite, enquanto caminhava pelos corredores da ATE, se depara com o colega preso pela testa no vídeo do banheiro em prol do frio de congelar que acontece em novembro daquele ano. Ele está tão alheio como seu corpo reage que ajuda o amigo, corre para buscar ajuda e não se dá conta que durante todo esse processo esteve com um sorriso de sarcasmo em seu rosto. Pode ser que não, mas chegar ao fim está sendo assustador! É saber que as páginas estão acabando e que o fim parece nunca acontecer, as definições não estarem bem claras. Sinto isso quando, ainda, continuo lendo sobre o Hal. Mas como dito no inicio, só resta uma coisa: LER. Mas que estou com medo desse final estou. No vídeo abaixo, além de você conferir tudo que foi explanado por aqui, também confere o meu parecer sobre a edição brasileira do Graça Infinita. Não deixe de conferir o vídeo! Então é isso! Espero terem gostado do que rolou por essa semana e também espero que todos compareçam na próxima semana para mais cem páginas. Se você está lendo esse tijolão, ótimo! Acompanhe-me nessa aventura e deixe seus comentários logo abaixo. Lembre-se de visitar a página dos vídeos do Bodega no youtube e compartilhar esse momento de leitura com os amigos. Até a próxima! Por Rodolfo Vilar Obs: Post referente às páginas 730 à 820 Flashback : Como de costume, se você é novato por aqui e não sabe do que se trata esse diário de leitura, entre nos links abaixo para entender do que se trata o #DesafioInfinito, saber mais sobre o sinopse do livro e o que aconteceu anteriormente na semana passada. Okay? Introdução ao #DesafioInfinito Parte I do #DesafioInfinito Parte II do #DesafioInfinito Parte III do #DesafioInfinito Parte IV do #DesafioInfinito Parte V do #DesafioInfinito Parte VI do #DesafioInfinito Parte VII do #DesafioInfinito Parte VIII do #DesafioInfinito Playlist no youtube do #DesafioInfinito (Vale a pena ser assistido) Falta apenas duas semanas para o término do Graça Infinita. O resumo dessa semana é: Tivemos porrada atrás de porrada! Muitas revelações foram ditas. Alguns finais já são eminentes e a coisa agora está se estreitando para o fim que está bem perto. Casa Ennet: Até que enfim, de novo, Kate Gompert ressurge das cinzas para dar o seu ar da graça – ou da depressão – nessas cem páginas lidas. Como sempre ela consegue seu destaque em falar sobre seu estado depressivo, mas logo isso é dilacerado quando ela acaba num poste! (Leiam para saber como e porque). Porém após esse traumatizante acidente, ela nos aparece em mais uma cena, dessa vez junto com o agente Marathe. Isso mesmo! Marathe! Disfarçado como um viciado em substâncias, Marathe está dentro da Casa Ennet para tentar descobrir mais sobre a atriz principal que aparece no filme do Graça Infinita (Joelle) – cartucho esse que foi achado depois de uma busca incessante e a perda de vários agentes no teste de visualização. Porém ele se sente tão bem na companhia de nossa amada Kate que desabafa um pouco sobre sua vida, como conheceu sua mulher e a paixão violenta que sente por ela. E sim, acredito que todos leram novamente a nota de número 304. \0/ Tristemente Joelle Van Dine está realmente desfigurada. Ela nos conta em detalhes minuciosos – ou melhor, através de Molly Notkin em seu depoimento – um pouco mais sobre sua infância. Nos conta sobre o seu terrível e amado pai. Como ele a abusava – mais uma vez tocando nesse assunto de abuso – e como as coisas mudaram depois de seu processo de puberdade. Um dos relatos mais sombrios, de certa forma, é o de como ela conheceu James O. Incandeza, de como foi passar uma noite de ação de graças com sua família – uma das mais tristes que ela conheceu – e como percebeu o quanto a família Incandenza é ao mesmo tempo afastada e unida por pequenos fragmentos avrilianos. E finalmente, através desses relatos, descobrimos o que é o cartucho do Graça infinita (V ou VI). E EU FIQUEI SEM CHÃO. Mas temi ser algo do tipo. ATE: “Mario é alguém para ser amado” ouvi alguém dizer em algo que li. Concordo plenamente com essa ideia. Mario nos transporta para o mundo do surrealismo da inocência sem perder o lado forte em seu personagem. E é basicamente numa conversa dele com sua Mães, que percebemos o quanto ele é o único preocupado com o destino de sua família, a falta de comunicação entre seus irmãos e o único que queria estar presente em todos os momentos familiares. Mario é alguém para se confiar. Não é a toa que todos o param para contar segredos, confissões e desabafar de qualquer maneira. Sua maior preocupação é entender quando saber que alguém está triste. Mal sabe a família Incadenza que ele se preocupa com todos. Dentro da ATE está rolando um clima muito pesado de investigações anti-doppings e – ainda- à cerca daquela confusão do Ehkasthon. Um dos principais prejudicados nisso – alguns gostaram, outros não – foi o Michael Pemulis. Esse que de certa forma livrou o seu amigo Hal. E por falar em Hal. Esse decidi de uma vez por todas largar o vício de Bob Hope. Mas para isso precisa frequentar algumas reuniões recomendadas do NA. Porém ao chegar na dita reunião o que ele presencia não é um debate motivacional para largar o vício, mas sim uma reunião para pessoas carentes de afeto. O que o leva a pensar sobre o motivo de estar ali. Ou fugir. E o Dom Gately? Até o momento não sabemos nada dele. Só digo uma coisa: Nas próximas semanas preciso de estruturas para saber os finais – ou não – dessa história. E que venha mais uma semana. Então é isso! Espero terem gostado do que rolou por essa semana e também espero que todos compareçam na próxima semana para mais cem páginas. Se você está lendo esse tijolão, ótimo! Acompanhe-me nessa aventura e deixe seus comentários logo abaixo. Lembre-se de visitar a página dos vídeos do Bodega no youtube e compartilhar esse momento de leitura com os amigos. Até a próxima! Por Rodolfo Vilar Obs: Post referente às páginas 639 à 729 Flashback : Como de costume, se você é novato por aqui e não sabe do que se trata esse diário de leitura, entre nos links abaixo para entender do que se trata o #DesafioInfinito, saber mais sobre o sinopse do livro e o que aconteceu anteriormente na semana passada. Okay? Introdução ao #DesafioInfinito Parte I do #DesafioInfinito Parte II do #DesafioInfinito Parte III do #DesafioInfinito Parte IV do #DesafioInfinito Parte V do #DesafioInfinito Parte VI do #DesafioInfinito Parte VII do #DesafioInfinito Playlist no youtube do #DesafioInfinito (Vale a pena ser assistido) Eu estou um pouco louco. Acho que foi por isso que precisei de um hiato de uma semana para só assim continuar com a leitura do Graça Infinita. Mas depois da citação do M*A*S*H fico tudo tranquilo. Marathe/Steeply: Se você não conhece o seriado M*A*S*H ele foi uma premiada série de televisão americana. Do gênero comédia dramática que foi exibida pela CBS entre 17 de setembro de 1972 e 28 de fevereiro de 1983. UMA DÉCADA DE SERIADO MANO! Não é a toa que é numa dessas conversas entre o Marathe e Steeply que conhecemos o pai do Steeply, um sujeito que era viciado, viciado não, ele era louco fanático por M*A*S*H. A sua compulsão chegava a deixar de cuidar da família, deixar de trabalhar, comer, escrever teorias em um caderninho sobre a série, morrer assistindo a um episódio especifico. Daí eu fiquei pensando em mim, assistindo maratonas infindáveis na Netflix de séries e o tanto de coisas – na vida real – que deixei passar por horas de diversão seríatica (?). Essa discussão dá uma ideia mais ampla sobre o poder do Entretenimento. Por outro ângulo, em outra data diferente, Hellen Steeply está na ATE assistindo uma partida de tênis do Hal. Na verdade ela está procurando conseguir uma entrevista exclusiva com ele para conseguir mais informações sobre a família Incandenza. Porém ela não consegue essa aproximação. Mas isso não é um fator negativo, afinal de contas, ela está rodeada de pessoas que possam contar – sobre o seu próprio ponto de vista – como é o comportamento dos membros dessa família. Conhecemos o quanto a matriarca, Avril Incandeza, é estranha no seu modo de criar os filhos, o quanto Orin é egoísta é um verdadeiro pé no saco em contar mentiras sem fundamento (A cena do cachorrinho morto por ser puxado pelo carro me partiu o coração). Agora fico pensando se realmente não houve motivos para essa família desmoronar. ATE: Na ATE, após essa partida desastrosa em que Hal não consegue uma boa pontuação, ele se sente totalmente deprimido. E quando isso acontece a única coisa que ele faz é colocar os cartuchos com os filmes de seu pai e ficar confabulando sobre suas teorias cinematográficas. Conhecemos mais sobre a obra de Siproprio, o quanto elas estão relacionadas com sua vida, suas experiências e as pessoas que circulam ao seu redor, o que me fez lembrar do próprio David Foster Wallace (Siproprio) escrevendo os relatos do Graça Infinita. Um dos temas que ainda não havia sido comentado nesse enredo era sobre Abuso sexual infantil e ele surge ao conhecermos o irmão do Michael Pemulis, Matty Pemulis. Matty foi abusado sexualmente pelo pai quando pequeno. Matty nos mostra o oposto de seu irmão, um dos talentos da ATE. Sua infância foi complicada, fragmentada e esquecer é o melhor remédio. Porém ele não consegue esquecer. Casa Ennet: As coisas parecem estar desmoronando na Casa Ennet após o fato ocorrido com o Don Gately. Esse que ainda não sabemos nenhuma noticia válida. Enfim a Kate Gompert – minha favorita – retorna a dar às caras e nos mostrar mais um pouco do seu estado depressivo. E aqui faço jus a destacar um trecho esplendido feito de DFW: [A depressão] É uma espécie de torpor espiritual em que você perde a capacidade de sentir prazer ou afeição por coisas anteriormente importantes. O ávido jogador de boliche larga o campeonato e fica em casa à noite encarando inerte uns cartuchos de kick-boxe. O comilão perde o apetite. O sexual descobre que sua amada Unidade [Pênis] de repente é só um pedaço de cartilagem sem sensações, só pendurado ali. A esposa e mãe devotada acha a ideia da família dela tão comovente, de repente, quanto um teorema de Euclides. É um tipo de xilocaína emocional, essa forma de depressão, e por mais que não seja francamente doloroso esse amortecimento é desconcertante e… enfim, deprimente.” (Pág. 708) E para fechar as cem páginas lidas, ficamos totalmente curiosos ao pensar na possibilidade da Joelle retirar o véu que cobre o seu rosto. Então é isso! Espero terem gostado do que rolou por essa semana e também espero que todos compareçam na próxima semana para mais cem páginas. Se você está lendo esse tijolão, ótimo! Acompanhe-me nessa aventura e deixe seus comentários logo abaixo. Lembre-se de visitar a página dos vídeos do Bodega no youtube e compartilhar esse momento de leitura com os amigos. Até a próxima! Por Rodolfo Vilar Obs: Post referente às páginas 549 à 638 Flashback : Como de costume, se você é novato por aqui e não sabe do que se trata esse diário de leitura, entre nos links abaixo para entender do que se trata o #DesafioInfinito, saber mais sobre o sinopse do livro e o que aconteceu anteriormente na semana passada. Okay? Introdução ao #DesafioInfinito Parte I do #DesafioInfinito Parte II do #DesafioInfinito Parte III do #DesafioInfinito Parte IV do #DesafioInfinito Parte V do #DesafioInfinito Parte VI do #DesafioInfinito Playlist no youtube do #DesafioInfinito Agora não tem como desistir! Chegar a mais de 600 páginas lidas é mais que um esforço, é uma compensação do qual ganhamos lucros. Sempre repetirei que o esforço tido pela leitura do Graça Infinita é compensatório como leitor, apreciador de literatura e fã do David Foster Wallace. Quando nos afastamos (lendo infinitas páginas) não só enxergamos a colcha de retalhos quase pronta, mas também podemos deitar sobre ela e apenas esperar o fecho delicioso dessa trama. E sim, estou com muita pena de acabar a leitura. O Entretenimento: Agora está bem claro para quem já conhece o significado do Graça Infinita, o que ele é capaz de fazer. Estamos bem familiarizados com as conversas filosóficas entre Steeply e Marathe a respeito da cartucho do entretenimento. Sabemos também o quanto ele é procurado e o quanto o grau de perigo em volta dele é grande. Nos resta apenas esperar o seu destino final. Família Incandenza/ATE: Nos é dedicado algumas páginas a respeito do Mario Incandenza. Conhecemos mais sobre sua humanidade, sua inocência e fica bem claro esclarecer que todos deveriam ser um Mario na vida. Um Mario no sentido de não se importar com rótulos, com críticas, competições e qualquer mesquinhez humana. Deveríamos ser um Mario no sentido de apenas viver. Viver sem olhar o outro. E tivemos uma grande pena do Mario ter perdido uma de suas grandes ídolos, Madame Psicose. Orin a cada cena só faz mais bobagens e nos dá mais raiva com seu jeito mesquinho e idiota de querer se mostrar, narrar sua história e de sua família para ganhar fama e algo a mais com isso. Porém em suas atitudes individualistas ele ainda permanece um tanto “romântico” a moda antiga. Digo isso porque percebemos nele o quanto ele preza pela maneira como é sentir carinho por alguém, nesse caso suas cobaias, o quanto ele sente saudades do tipo de relação que nessa época distópica não é mais praticada. De certa forma, mesmo em meio ao raiva que ele nos faz sentir, é possível dizer que o amor, nas mais diversas formas que ele possa sentir, ainda permanece dentro de seu coração. E ao fim, durante esse encontro quase romântico, sabemos que um dos AFR entra em contato com ele. Na Academia de Tênis nos deparamos com um grande mistério! Qual o tipo de relação que Avril Incandeza tem com seus alunos? O que fez Michael Pemulis ficar assustado a descobrir isso? Ponto alto do livro: Tenho que dizer que minha paixão mudou de personagem e agora se encontra no Don Gately. Ler essas cem páginas foi super tranquilo e rápido, porém foi mais veloz ainda ler a passagem sobre o Don Gately. Mas por que eu digo que o Don Gately é o meu personagem favorito? Porque simplesmente ele é o herói da história. O herói em sempre pensar nos outros. O herói por dar tudo de si e empenhar as suas forças no funcionamento da Casa Ennet. O herói por ajudar até aqueles que não merecem ser ajudados. Há dois personagens – que no inicio achamos que são irrelevantes – que possuem uma grande relação entre si. O primeiro é o Green (com um ótima história de vida) e o segundo é o Lenz (com uma mania terrível para sair do enclausuramento). Esse dois passam por uma certa situação, essa que dará o ápice desse parte do livro, que é tão cheia de tensão, crueldade e morbidez que somente quando o Don entrou no meio foi que percebi que a coisa iria complicar ainda mais. (Lembre-se que eu falei anteriormente sobre o papel do Don na história como alicerce do núcleo na casa Ennet. Pois então, isso acontece. Não falarei porque vocês precisam ler.) O desfecho dessas cem paginas lidas nos leva ao que talvez na minha opinião será o desfecho do livro (ou não). Fora isso nos leva também a quebra do alicerce representado pelo personagem Gately. Então só nos resta esperar! Então é isso! Espero terem gostado do que rolou por essa semana e também espero que todos compareçam na próxima semana para mais cem páginas. Se você está lendo esse tijolão, ótimo! Acompanhe-me nessa aventura e deixe seus comentários logo abaixo. Lembre-se de visitar a página dos vídeos do Bodega no youtube e compartilhar esse momento de leitura com os amigos. Até a próxima! Por Rodolfo Vilar Obs: Post referente às páginas 458 à 548 Flashback : Como de costume, se você é novato por aqui e não sabe do que se trata esse diário de leitura, entre nos links abaixo para entender do que se trata o #DesafioInfinito, saber mais sobre o sinopse do livro e o que aconteceu anteriormente na semana passada. Okay? Introdução ao #DesafioInfinito Parte I do #DesafioInfinito Parte II do #DesafioInfinito Parte III do #DesafioInfinito Parte IV do #DesafioInfinito Parte V dos #DesafioInfinito Playlist no youtube do #DesafioInfinito Chega um momento em que de tanto você ler um texto, exatamente um texto narrado de uma maneira bem peculiar, você se acostuma com a forma como os sinais (a linguagem) são transmitidos. George R.R. Martin tem sua forma difusa e com mudança de ponto de vista, usando personagens, bem peculiar. Chuck Palahniuk, com sua narração rápida e muito descritiva, é outro que nos bagunça a mente. Jorge Amado com suas descrições que dá voltas e mais voltas, também nos faz pensar: onde é o foco narrativo? E lógico que não poderia ficar de fora o D.F.W. com sua enxurrada de pontos narrativos, sua confusão de narradores e a desordem estrutural de enredo que nos prega peças. Porém agora, depois de o que? Mais de 500 páginas? A gente consegue perceber que a confusão mental proporcionada pelo David nos é tão do cotidiano, que páginas imensas de descrições são meros poemas de fim de jornal. (Obs: Não sou nenhum expert em literatura para tratar os assuntos citados acima. O que citei foi apenas para introduzir algo ao texto). Mas vamos ao que interessa! Casa Ennet: Boa parte das cem páginas lidas essa semana irão focar basicamente na casa Ennet, em que leremos, com bastante detalhes, estórias bem peculiares sobre alguns dos moradores dessa casa tão amável. O principal de nossos contadores de história é o Don Gately. Gately vai nos contar como foi ter entrado na Casa Ennet, como é duro a vida de um ex-drogado que agora tem que sempre estar firme e forte na continuação do plano dado pelo AA em não voltar a vida de anteriormente. Ele vai nos contar como é ter que conseguir um novo emprego e mesmo assim continuar como assistente na Casa Ennet, fazendo basicamente a função de faz-tudo. Sabemos tão logicamente que Gately é o alicerce da Casa Ennet que é bem provável que algo aconteça para que isso perca a harmonia. É numa dessas narrações que D.F.W. vai nos mostrar uma breve dúvida de Gately em saber que Deus é esse que ele tem que acreditar. Quem é esse Ser Superior que ele precisa estar crendo eternamente para conseguir manter-se sóbrio, longe de seus problemas do passado e como esse Ser é capaz de fazer tantos “Milagres” se ele tem tanta dúvida sobre Ele. Quem nunca se perguntou isso? Chega uma hora em que se torna chato e ao mesmo tempo já um costume ler tanto sobre a casa Ennet. Mas ai, isso lá para a página 540, vi algo que achei muito engraçado. É nesse momento que Gatety está conversando com Joelle – essa que agora participa de uma seita chamada OFIDE em que tem que cobrir o rosto para se sentir livre da opressão por ser deformada ou algo do tipo – e lhe pergunta o porquê dela sempre andar com um véu o rosto e nunca mostrar sua cara pra ninguém. Joelle basicamente dá uma explicação bem lógica (que você precisa ler) sobre o uso do véu e diz que o sentido de usá-lo é basicamente para que ninguém veja sua beleza e não se sinta atraído por ela. Mas como assim produção? Explica! Haha. Sinceramente? Isso me lembrou muito da cantora Sia. Fiquei me perguntando se ela não teria alguma influência com David Foster Wallace. Ah outra coisa! É durante umas das palestras que Don Gately está participando ou fazendo nos círculos do AA, que nos deparamos com algo que já vimos anteriormente. Não sei se vocês sabem, mas D.F.W. participou de uma formatura em que foi o orador e discursou um texto chamado “This is Water?” ou em tradução livre “Isso é água?” ou “O que é água?”. Então basicamente D.F.W. faz um “EasterEgg” que nada mais é que uma citação de uma outra obra em seu livro. Mas isso ele faz basicamente em todo o enredo. Rs Assista aqui ao discurso feito por D.F.W. O Entretenimento: Enquanto isso, num flashback momentâneo, Marathe e Steeply conversam bastante sobre o Entretenimento. A muito tempo atrás havia uma pesquisa em que cientistas descobriram células cerebrais capazes de serem manipuladas para garantirem prazer a qualquer momento em que seus “donos” quiserem. Uma grande teoria é que isso tivesse acontecido na criação do Graça Infinita. A forma de conseguir estimular o prazer cerebral também ser utilizado no filme do James. Então rola aquela conversa entre os dois se cada um teria coragem de correr o risco e assistir ao filme. E você? Você teria coragem? Todos estão, não é mesmo? Então assim sendo, os AFR’s invadem uma área de uma loja que é meio pirata no ramo dos cartuchos e procura pela Fita (cartucho) master, esse que conteria o original do Graça infinita para ser disseminado. Cara, é muito engraçado ver como os AFR’s entram em ação – em cadeiras de roda – para conseguir a fita. Outras curiosidades: Em outro trecho – esse que muitos não sabiam que quem se tratava, mas descobri que é uma cena entre o James jovem com seus pais – vemos um pai tomando suco de tomate enquanto reclama de sua cama ranger, chegando ao ponto em que pede ajuda ao filho para resolver o problema. Muito hilário ler quase dez páginas sobre como foi o pai trocar o colchão de lugar enquanto a mãe apenas observava. Outro fato é que conhecemos mais sobre Avril Incandenza. Sabemos que ela tem de certa forma, uma grande influência na ATE. E é interessante observar como ela é ao mesmo tempo tão distante dos filhos, mas também se preocupa com eles ao ponto de fazer muito dengo a cada um. Digamos que uma mãe bem bipolar. Então é isso! Espero terem gostado do que rolou por essa semana e também espero que todos compareçam na próxima semana para mais cem páginas. Se você está lendo esse tijolão, ótimo! Acompanhe-me nessa aventura e deixe seus comentários logo abaixo. Lembre-se de visitar a página dos vídeos do Bodega no youtube e compartilhar esse momento de leitura com os amigos. Até a próxima! Por Rodolfo Vilar Algumas pessoas ficaram na dúvida de como é feito um diário de leitura, como me organizo para isso e também sobre algumas outras curiosidades a respeito da leitura do Graça Infinita. Por isso mesmo quis criar este post para mostrar a vocês como faço para me organizar na leitura e conseguir dar conta desse monstro de quase 1300 páginas. Primeiramente que antes de começar a leitura do Graça Infinita, criei uma meta de leitura¹, uma estipulação de x páginas semanais que seriam necessárias para conseguir criar um montante de assunto para escrever os posts semanais aqui no blog e também falar em vídeo no canal do Bodega. Estipular uma meta de leitura, que no meu caso foi de cem páginas semanais, foi necessário para conseguir uma motivação na leitura do livro do David Foster Wallace e principalmente um prazo de conteúdo² - não criando uma ociosidade - para quem quisesse acompanhar o #DesafioInfinito. Então para quem não sabe, como foi dito no post introdutório, existem datas e páginas³ estipuladas para o término desse desafio. E você pode acompanhá-lo - ou lembrar-se - dele agora (as partes grifadas em outra cor significam que possuem link de redirecionamento para o post do mesmo): Introdução Parte I do diário: Págs 5 a 94 (13/03) Parte II do diário: Págs 95 a 185 (20/03) Parte III do diário: Págs 186 a 276 (27/03) Parte IV do diário: Págs 277 a 366 (03/04) Parte V do diário: Págs 367 a 457 (10/04) Parte VI do diário: Págs 458 a 548 (17/04) Parte VII do diário: Págs 549 a 638 (24/04) Parte VII do diário: Págs 639 a 729 (01/05) Parte IX do diário: Págs 730 a 820 (08/05) Parte X do diário: Págs 821 a 910 (15/05) Parte XI do diário: Págs 911 a 1002(22/05) Encerramento (Possívelmente no final do desafio) Então não deixem de acompanhar as datas e sempre ler e acompanhar os vídeos sobre o diário de leitura! Separado uma pequena agenda, caderno ou papel rascunho; em mãos com dois marcadores, tendo ao lado um bloquinho de post its e o principal: tendo muita coragem para ler. Você está preparado para entrar de cabeça no mundo de DFW. Como estou fazendo um Diário de leitura, é essencial que tenhamos um pequeno caderno, agenda ou papel para conseguir anotar alguns pontos que acharmos interessante sobre o livro. Então sempre anoto o que achei de interessante (trechos, personagens, citações, alusões) seguido da página ao qual estava lendo. Isso me ajudou não somente a lembrar-me do que iria discutir no blog, como também me ajudou a decorar nomes de personagens, o ano em que a história se passa e poder até pesquisar referências a que o livro faz. Então sempre estar com um papel e caneta do lado é importantíssimo. Falei dois marcadores no sentido de facilitar se encontrar no livro. Afinal de contas o Graça Infinita se trata de uma obra bastante complexa e que possuí muitas notas de rodapé. Então um marcador é utilizado para a marcação da leitura atual, enquanto o outro é utilizado na sessão de Notas. Quanto aos post its, não tem nem o que comentar não é mesmo? VOCÊ VAI PRECISAR DE VÁRIOS! Digo isso porque você vai encontrar diversas partes/trechos no livro que vai amar grifar e destacar. Você também vai se sentir um pouco fora de espaço ao iniciar a leitura do Graça Infinita, então muitas vezes eu usei dos post its para criar perguntas que seriam necessárias voltar lá no inicio para leitura novamente e conseguir assimilar o que aconteceu. Usei perguntas do tipo: Por que ele morreu? O que isso significa? Quem é ela? Por que diabos ele fez isso? (Risos) Dá uma olhada como meu exemplar tá ficando mergulhado em anotações: E por fim, CORAGEM! Digo coragem porque o Graça Infinita não é um livro comum. Não é um livro que você pega hoje e consegue ler em uma semana ou menos que isso. Ele é basicamente um livro que requer atenção, leitura devagar e que muitas vezes você irá se pegar lendo o mesmo trecho dua, três, dez vezes para conseguir assimilar seu conteúdo. A graça do Graça Infinita (piadinha hahaha) é realmente o enorme esforço em assimilar tanta informação, o grande ruído por trás dele, e conseguir assimilar o que ele quer passar, qual seu verdadeiro enredo. Por isso mesmo todos dizem que esforço importo por David Foster Wallace é bem compensado ao final desse tijolo laranja de quase 1300 páginas.
Então é isso! Espero ter dado um gás a mais para você que está lendo o Graça Infinita. Ou que tenha dado motivação a você que está lendo isso e não tem coragem de começar a leitura dele. Não é um livro de outro mundo, ele não possui uma linguagem complicada (pode até ter) mas é de tão fácil acesso e leitura que posso apostar que quando você chegar lá pela página 300 tenho certeza que já estará lendo tudo sem reclamar e escrevendo no mesmo estilo do autor. Por isso mesmo é um livro que te faz crescer e mudar. Em todos os sentidos. Não deixem de acompanhar os posts aquilo pelo blog e os vídeos toda semana no canal do Bodega Literária no youtube. Tchau para vocês e até a próxima! 1: Essa meta de leitura foi baseada no desafio do site Posfácio chamado #VerãoInfinito. 2: Quando falo prazo de conteúdo falo no sentido de não haver brechas de semanas enormes de não leitura. Ler o livro sem interrompimentos é necessário para quem acompanha não perder o ritmo. O mesmo vale para mim. 3: As datas podem mudar de acordo com atrasos que podem ocorrer. Porém os atrasos jamais ultrapassarão o limite de UMA SEMANA. Por Rodolfo Vilar Obs: Post referente às páginas 367 à 457 Flashback : Como de costume, se você é novato por aqui e não sabe do que se trata esse diário de leitura, entre nos links abaixo para entender do que se trata o #DesafioInfinito, saber mais sobre o sinopse do livro e o que aconteceu anteriormente na semana passada. Okay? Introdução ao #DesafioInfinito Parte I do #DesafioInfinito Parte II do #DesafioInfinito Parte III do #DesafioInfinito Playlist no youtube do #DesafioInfinito Essa semana quis meter o livro na parede. Mas tive pena do bichinho e o tratei com mais carinho. Nota mental: Não atrasar a leitura. Ler com pressa não tá com nada! Olá amigos! Vamos mais uma vez tentar destrinchar mais cem páginas lidas desse monstro chamado Graça Infinita. O que tenho a dizer é que essas próximas páginas lidas foram bem tranquilas, estivemos quase no mesmo período de tempo, conhecemos poucos personagens e tivemos muito acesso a algumas respostas inerentes ao enredo da história! Sobre o enredo: Como já dito, durante essas cem páginas de leitura ficamos presos a quase um único período de tempo, basicamente o dia 8 de novembro do Ano da Fralda Geriátrica Depend. É nesse dia, onde está ocorrendo o dia da Interdependência (ou dia I), que iremos assistir a um pequeno filme produzido pelo Mario Incandenza, um pequeno filme caricatura de outro filme de seu pai, James, relatando como foi dado o grande dia I, que nada mais é o dia em que os países sofreram uma Reconfiguração governamental e passaram a constituir a ONAN (Depois procurem o que significa o termo Onanísmo. Kkk) . Nesse pequeno dia relatado através de um teatro de fantoches – ideias de Mario – vamos conhecer como o Presidente Gentle juntou-se em reunião secreta com seus secretários e decidiu que a partir daquele dia os países vizinhos passariam a serem chamados de Recôncavo e seriam subordinados pela ONAN, o antigo EUA. No dia I, ninguém sai da ATE . Todos são reunidos para assistir ao famoso vídeo do Mario. Vídeo esse tão famoso que é mais assistido que o próprio original de Sipróprio. Através de um humor negro, vemos o presidente da ONAN estar invalido tomando oxigênio e utilizando de gírias bem dislexias enquanto seus secretários tomam o rumo da nova Reconfiguração do país. Confesso que não me aguentei de tanto rir. Enquanto o filme rola, o próprio Mario Intercala noticias relacionadas ao grande dia I e assim nos é mostrado que a coisa não ficou tão boa ao ponto de haver comunhão geral de felicidade entre as populações que compõem o novo país. A partir desse dia então, os anos comuns que eram dados por números – chamado de anos antes do subsidio – agora são vendidos a grandes corporações que podem nomeá-los com seus produtivos principais. E até mesmo a Estátua da Liberdade é ornamentada, por exemplo, com uma grande fralda geriátrica, um hambúrguer de toneladas de ferro ou ostentando qualquer outro produto. MUITO HILÁRIO e bastante crítico! Reconfiguração: Para quem ainda não entendeu a ONAN constitui da união entre EUA, Quebec, Canadá e (México?). Esses países unidos comandam de certa forma a economia local, as formas de tecnologia, o entretenimento e etc. sendo que qualquer resto é chamado de Recôncavo. Todo lixo, poluição e o que mais você possa imaginar é jogado nesses outros países – dando uma alusão ao que ocorre hoje aos países do terceiro mundo ou subdesenvolvidos – até mesmo grandes ventiladores sopram os gases para as outras partes do mundo, isso de uma maneira bastante ilegal e por baixo dos panos. Por isso mesmo vimos que o Quebec não se sente tão seguro fazendo parte desse grupo seleto, querendo a Redesconfiguração. Por isso que existem milhares de células inimigas querendo se ver livres de algo tão desagradável como a politica ONANíta. É numa dessas cenas, durante um flashback de meses atrás, que lemos sobre um conversa franca entre Marathe e Steeply a respeito do Entretenimento (com E maiúsculo). Esses dois espiões debatem primeiro sobre um dos temas mais polêmicos dos EUA que é o individualismo. O que você faria se estivesse numa sala com um outro alguém, morrendo de fome e com apenas uma lata de sopa, uma lata de sopa individual? Dividia? Brigava pela lata? Dava ao outro por piedade? Não. Se você fosse cidadão dos EUA você barganhava pela lata e a compraria dando maiores lances de acordo com o tamanho da sua fome e do seu bolso! SANTO DAVID! Fora isso é tido outra discursão a respeito do uso do Entretenimento e a escolha de cada individuo utilizá-lo. Só então percebemos que esses dois estão procurando esse famoso cartucho do James para ser utilizado de alguma forma. Outros fatos importantes: Conhecemos a história e a evolução dos cartuchos de entretenimento. Percebemos que a partir de então a casa Ennet está sendo frequentada por todos aqueles viciados já narrados desde o inicio da história e que esse fato será importante para grandes revelações. Conhecemos mais sobre Don Gately e podemos dizer que junto com Hall Incandeza eles se constituem de dois personagens importantes para todo o enredo. E por fim numa revelação, nos é dado a história de alguns testes feito pelo James Incandeza para reprodução de seu filme mortífero, causando alguns danos. Graça Infinita e outras histórias: No site do Posfácio foi tido uma discursão bastante interessante a respeito de ler o Graça Infinita e conseguir achar semelhanças com outras histórias como Hamlet ou até mesmo o Metamorfose do Franz Kafka. Achei isso interessante no fato do leitor se confundir no sentido de saber quem é narrador, personagem ou até mesmo autor, como acontece em Metamorfose. Assim como na obra de Franz Kafka em que vemos um personagem não conhecendo a si mesmo, o fato se repete em Graça Infinita. Quem é Hal Incandeza? Don Gately? James Incandeza? Mario? Poderia todos serem o próprio David Foster Wallace? Ou até mesmo VOCÊ leitor? Então é isso! Espero terem gostado do que rolou por essa semana e também espero que todos compareçam na próxima semana para mais cem páginas. Se você está lendo esse tijolão, ótimo! Acompanhe-me nessa aventura e deixe seus comentários logo abaixo. Lembre-se de visitar a página dos vídeos do Bodega no youtube e compartilhar esse momento de leitura com os amigos. Até a próxima! Por Rodolfo Vilar Obs: Post referente às páginas 277 à 366 Flashback : Como de costume, se você é novato por aqui e não sabe do que se trata esse diário de leitura, entre nos links abaixo para entender do que se trata o #DesafioInfinito, saber mais sobre o sinopse do livro e o que aconteceu anteriormente na semana passada. Okay? Introdução ao #DesafioInfinito Parte I do #DesafioInfinito Parte II do #DesafioInfinito Parte III do #DesafioInfinito Playlist no youtube do #DesafioInfinito Essa semana me perguntaram “Rodolfo, o que você anda lendo?” respondi que era o livro do David, o Graça Infinita. “Mas é um livro sobre religião?” veio a pergunta com tom curioso. Respondi que não, pegando o livro (de 1,5 kg) e mostrando para o meu amigo. “Mas claro que é Rodolfo! Olha o tamanho desse troço! Só pode ser a bíblia sagrada!” Assim começou a minha semana do #DesafioInfinito. Sobre o enredo: Confesso que tive muita vontade de jogar o livro na parede. E nem adianta olhar para mim com essa cara de “Mas olha o irritadinho” que tenho certeza que você também que leu, teve essa mesma vontade. Por isso sempre que possível pego algo mais leve – água com açúcar – para ler nos fins de semana. O processo de leitura do Graça infinita é exausto, ler com pressa não leva a nada e apreciar aos poucos essa obra é uma tarefa que requer paciência e habilidade. Mas é compensador! Ainda estamos naquilo de tentar entender o que é ou não relevante na leitura desse tijolo. Quando é que devemos tapar os ouvidos para o monte de ruído que o David produz e tentar concentrar-se no tema principal que a história nos tenta mostrar? – que talvez seja a trama envolta da família Incandenza. Porém logo após a página 300 as coisas parecem tomar rumo, o rio após a enxurrada começa a ficar mais limpo e calmo e é possível remar por águas calmas, uma vez que finalmente parece que pegamos o fio da meada. Finalmente também sabemos que a história acontecerá no AFGD, principalmente em novembro. E que os fatos narrados em outras datas são apenas complementos para o momento atual. O mundo dos vícios: Cada vez que lemos mais o Graça Infinita, principalmente quando estamos com o nosso personagem Don Gately, conhecemos mais o mundo dos vícios que permeia em toda ONAN. Gately nada mais é que um ex-drogado que após muita luta no processo de desintoxicação, agora é um voluntário na Casa Ennet, a mesma casa onde habitou, e serve aos residentes como um “conselheiro” cheios de frases clichês, mas totalmente motivacionais. É interessante enxergar como Gately consegue entender aqueles que o procuram para um desabafo, como ele consegue enxergar a si mesmo dentro do outro e usar disso como uma lição para si mesmo, afinal de contas ele possui um grande medo de estar com a “Aranha faminta” dentro dele novamente. Risos. O Graça Infinita nada mais é que um livro de clichês. O mundo da reabilitação nada mais é que um mundo de clichês. Quando lemos o livro percebemos que confundimos os personagens com o David Foster Wallace. Ao mesmo tempo sabemos que ele é Hall Incandenza de tão inteligente, uma Kate de tão deprimida, um James O. de tão criativo e ele mesmo como narrador, transmitindo seus sentimentos, seus clichês, através de mensagens tão espetaculares como as que são encontradas no enredo desse livro-arte. Família Incandenza: Conforme lemos sabemos mais sobre a excentricidade da família Incandenza. Sabemos por exemplo, como Orin entrou para o Futebol americano, como saiu das asas de sua mãe – deixando de se comunicar com ela – e ter sua própria vida independente. Sabemos como ele arriscou-se abandonar o tênis, algo que todos achavam ele o “fodão” e entrar para um esporte tão competitivo e atual como o futebol americano e como a partir daí, ele conhece Joelle e apaixona-se perdidamente. Enquanto isso Hall está cada vez mais empreendido em ser o melhor na ATE, dando o melhor de si não somente nas competições, como também nas matérias curriculares do seu curso em Enfield. Mesmo não gostando de algumas matérias, ele precisa estudar sobre a relação politica entre Quebec-ONAN-OTANAN-Canadá, o que o faz ficar intrigado sobre o assunto (E olha que ele tem uma mãe que é Quebequense e um tio Canadense. Vai entender!) Já percebi que será durante as ligações entre Orin-Hall – ou nas notas de rodá pé de quase dez páginas – que descobriremos muita informação sobre os mistérios que envolvem o grande James Incandenza e o filme de alto entretenimento que esse sujeito criou. Então é numa dessas ligações que sabemos que Orin está saindo com uma cobaia chamada Hellen Steeply – Mas peraí, Hellen Steeply? Steeply? Isso me faz lembrar do Steeply, aquele sujeito da cédula terrorista disfarçado de mulher que está investigando a família Incandenza junto com o Marathe. Hummmm. – Orin diz a Hall que não está assim tão preocupado com os cadeirantes que o perseguem, mas sim com a tal Hellen, uma mulher super curiosa que procura algumas informações sobre sua própria família. E por fim, num pequeno trecho cativante, sabemos como o Mario nasceu, conhecendo mais sobre sua anatomia um tanto complexa e todo o processo pelo qual ele passou para ser aceito como aluno na ATE. ESKHATON: Alguns me matarão em dizer isso, mas confesso que precisei de muita paciência para ler os grandes trechos sobre o Eskhaton que nada mais é que um jogo super complicado envolvendo matemática, física e imaginação, onde os alunos envolvidos dentro do jogo simulam estarem dentro de um acordo entre países na tentativa de não bombardearem uns aos outros (simulando assim o que acontece no mundo atual). Porém o final desse jogo é o mais engraçado de todos e a precisão com que DFW conseguiu criar um jogo incomum, ditar regras e manipular seus personagens é impressionante. Coisa de louco mano. Então é isso! Espero terem gostado do que rolou por essa semana e também espero que todos compareçam na próxima semana para mais cem páginas. Se você está lendo esse tijolão, ótimo! Acompanhe-me nessa aventura e deixe seus comentários logo abaixo. Lembre-se de visitar a página dos vídeos do Bodega no youtube e compartilhar esse momento de leitura com os amigos. Até a próxima! Por Rodolfo Vilar Obs: Post referente às páginas 185 à 276 Flashback : Como de costume, se você é novato por aqui e não sabe do que se trata esse diário de leitura, entre nos links abaixo para entender do que se trata o #DesafioInfinito, saber mais sobre o sinopse do livro e o que aconteceu anteriormente na semana passada. Okay? Introdução ao #DesafioInfinito Parte I do #DesafioInfinito Parte II do #DesafioInfinito Playlist no youtube do #DesafioInfinito Muita coisa aconteceu em mais 100 páginas lidas. Posso dizer que acima de tudo o livro (de 1,5 kg) virou meu companheiro. Carrego-o dentro da bolsa para todos os lugares, leio durante os intervalos, enquanto o almoço não fica pronto, na fila do banco e em muitas outras oportunidades que consiga devorar esse monstro. (Acho que o apelidarei de Pequeno Monstrinho kkk). Minha cabeça anda confusa em alguns aspectos, mas já esperava que isso fosse acontecer, em outros pontos tudo ficou claro e a forma narrativa (exausta) do livro (de 1,5 kg) está virando rotina e ler outras coisas agora é fichinha. Mas vamos ao que interessa. Sobre o enredo: Desde o inicio do livro até agora recebemos uma carga enorme de informações sobre lugares, personagens, instituições, regras de convivência, efeitos de diversas drogas, pensamentos desconexos e muita, mas muita coisa mesmo. Algumas dessas informações são extremamente importantes, é como um grande retalho que aos poucos vai sendo costurado e somente quando nos afastamos (quando lemos mais páginas) é que a coisa vai ganhado sentido e forma. A muitas coisas lidas que agora fazem sentido. Reclamar da leitura de algumas até pode ser válido, mas jamais descarte qualquer informação, porque até a menor delas pode ser algo essencial e importante (como por exemplo, explicar a morte do personagem principal). O site Posfácio chamou o Graça Infinita de “uma grande enciclopédia”. Pego esse mesmo termo utilizado pela galera do site e a parafraseio dizendo que o David Foster Wallace nada mais é que um grande colecionador, na verdade um grande catálogo humano ambulante sobre descrever os mais pequenos detalhes, banais ou não, das características humanas. Fico imaginando como possa ter sido para ele escrever esse livro. Fico imaginando ele andando por ai com um imenso rascunho anotando tudo que consiga observador ao seu redor, desde as reações da sociedade ao seu redor até os atos mais detalhistas das ações praticadas pelos diversos tipos de individuo. Posso dizer que David Foster Wallace nada mais é que um Michelangelo da arte literária. Lá no inicio nos foi apresentado a longa lista Cinegráfica de todo material produzido pelo James O. Incandenza. Não nos é surpresa deparar com alguns fatos que ocorrem durante a história levarem o nome de algumas obras reproduzidas pelo mestre do cinema e entretenimento. Entender o que James Incandenza produziu em sua vida é importante para conseguir entender alguns fatos sem resposta que desenrolam no enredo de Graça Infinita. Joelly-Orin-James: Até que enfim surge um personagem para nos explicar o mais importante da história “Por que afinal de contas James Incandenza morreu?”. Joelly (ou Madame Psicose) é uma grande atriz conceituada que fez parte de alguns papeis produzidos por Sipróprio. Conseguimos ver através de Joelly a relação em que ambos, ela e James, mantinham, sendo possível ser um dos principais motivos do próprio James estar tão afastado da família, principalmente de sua esposa Avril. É nessa relação entre James e Joelly que nasce o cartucho da produção do Graça Infinita – que até agora não sabemos do que se trata em seu todo – que deveria ser enterrado com o corpo de James, mas que de alguma maneira foi raptado – a gente não sabe por quem – e está sendo disseminado como uma arma de morte. Lembrando também que Joelly mantinha um caso com Orin. Coisa bastante peculiar de se entender. Durante uma ligação entre irmãos: É durante as ligações entre Orin e Hall (com textos fabulosos) que descobrimos mais sobre o enredo da história. Então aqui vai alguns fatos curiosos. E para você que ainda não leu esse trecho de Graça Infinita, cuidado! Isso poderá ser spoiler! É nessa ligação que descobrimos que realmente os AFR’s ou Cadeirantes assassinos estão investigando a família Incandenza. Há um momento em que o Orin se sente preocupado em descobrir que está sendo seguido em todas as partes por cadeirantes, mas não cadeirantes de certo modo debilitados, mas sim caras parrudos e mal encarados. Porém a grande preocupação de Orin para realizar essa ligação não são os cadeirantes o seguindo, mas sim estar preocupado em fazer uma entrevista e não conseguir dar informação de como o seu pai morreu, uma vez que durante essa época ele estava totalmente afastado da família. Hal, super despreocupado enquanto está cortando suas unhas, nos conta como ele próprio descobriu o seu pai morto (de uma maneira bem bizarra) e nos revela mais algumas curiosidades e todo o seu processo para sair do luto após a morte de seu amado pai. Outras curiosidades: Em certos momentos conseguimos conhecer mais sobre a geografia de Enfield. Sabemos agora, por exemplo, que essa avenida, onde estão incluídos vários hospitais, escolas e etc., também é o centro para grandes corporações, igrejas e renomadas escolas de alto nível. É como se o DFW mostrasse a América (ONAM) como um grande centro de Compre-reze-estudo-e-seja-feliz. Sabemos finalmente como é realizado os torneios de tênis entre as escolas (ATExATPW), o treinamento de cada competidor e a forma como as partidas são elaboradas. Lembrando que Orin está entre um dos melhores alunos da classificação anual do AFGD. Conseguimos também entender como funciona a clinica de reabilitação Ennet, seus vários núcleos numerados de acordo com os males apresentados por cada paciente e conhecemos Mini Ewell e sua mania em catalogar as tatuagens dos residentes do estabelecimento – nesse trecho DFW faz uma magnifica reflexão sobre a vida. E por fim conhecemos a DMZ! Uma poderosa droga contrabandeada do período antes do subsidio capaz de produzir grandes estragos em quem a consome. Mas o que há por trás dela? Qual seu papel? Então é isso! Espero terem gostado do que rolou por essa semana e também espero que todos compareçam na próxima semana para mais cem páginas. Se você está lendo esse tijolão, ótimo! Acompanhe-me nessa aventura e deixe seus comentários logo abaixo. Lembre-se de visitar a página dos vídeos do Bodega no youtube e compartilhar esse momento de leitura com os amigos. Até a próxima! Por Rodolfo Vilar O que é o Desafio Infinito?O #DesafioInfinito nada mais é que um diário de leitura do quanto - e do que achei - anda ler o livro do David Foster Wallace chamado Graça Infinita (Infinite Jest). O projeto foi inspirado a partir de um outro projeto chamado Verão Infinito feito pelo site do Posfácio. A partir dessa brincadeira é possível acessar toda semana uma parte dos meus achismos sobre o livro mais confabuloso já lido até o meu momento. Ah, também rola vídeo dos diários pelo youtube, toda semana posto conteúdo por lá também. E você pode conferir clicando aqui! Procure aqui todas as outras partes:
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