#DESAFIOiNFiNiTO
Obs: Post referente às páginas 549 à 638 Flashback : Como de costume, se você é novato por aqui e não sabe do que se trata esse diário de leitura, entre nos links abaixo para entender do que se trata o #DesafioInfinito, saber mais sobre o sinopse do livro e o que aconteceu anteriormente na semana passada. Okay? Introdução ao #DesafioInfinito Parte I do #DesafioInfinito Parte II do #DesafioInfinito Parte III do #DesafioInfinito Parte IV do #DesafioInfinito Parte V do #DesafioInfinito Parte VI do #DesafioInfinito Playlist no youtube do #DesafioInfinito Agora não tem como desistir! Chegar a mais de 600 páginas lidas é mais que um esforço, é uma compensação do qual ganhamos lucros. Sempre repetirei que o esforço tido pela leitura do Graça Infinita é compensatório como leitor, apreciador de literatura e fã do David Foster Wallace. Quando nos afastamos (lendo infinitas páginas) não só enxergamos a colcha de retalhos quase pronta, mas também podemos deitar sobre ela e apenas esperar o fecho delicioso dessa trama. E sim, estou com muita pena de acabar a leitura. O Entretenimento: Agora está bem claro para quem já conhece o significado do Graça Infinita, o que ele é capaz de fazer. Estamos bem familiarizados com as conversas filosóficas entre Steeply e Marathe a respeito da cartucho do entretenimento. Sabemos também o quanto ele é procurado e o quanto o grau de perigo em volta dele é grande. Nos resta apenas esperar o seu destino final. Família Incandenza/ATE: Nos é dedicado algumas páginas a respeito do Mario Incandenza. Conhecemos mais sobre sua humanidade, sua inocência e fica bem claro esclarecer que todos deveriam ser um Mario na vida. Um Mario no sentido de não se importar com rótulos, com críticas, competições e qualquer mesquinhez humana. Deveríamos ser um Mario no sentido de apenas viver. Viver sem olhar o outro. E tivemos uma grande pena do Mario ter perdido uma de suas grandes ídolos, Madame Psicose. Orin a cada cena só faz mais bobagens e nos dá mais raiva com seu jeito mesquinho e idiota de querer se mostrar, narrar sua história e de sua família para ganhar fama e algo a mais com isso. Porém em suas atitudes individualistas ele ainda permanece um tanto “romântico” a moda antiga. Digo isso porque percebemos nele o quanto ele preza pela maneira como é sentir carinho por alguém, nesse caso suas cobaias, o quanto ele sente saudades do tipo de relação que nessa época distópica não é mais praticada. De certa forma, mesmo em meio ao raiva que ele nos faz sentir, é possível dizer que o amor, nas mais diversas formas que ele possa sentir, ainda permanece dentro de seu coração. E ao fim, durante esse encontro quase romântico, sabemos que um dos AFR entra em contato com ele. Na Academia de Tênis nos deparamos com um grande mistério! Qual o tipo de relação que Avril Incandeza tem com seus alunos? O que fez Michael Pemulis ficar assustado a descobrir isso? Ponto alto do livro: Tenho que dizer que minha paixão mudou de personagem e agora se encontra no Don Gately. Ler essas cem páginas foi super tranquilo e rápido, porém foi mais veloz ainda ler a passagem sobre o Don Gately. Mas por que eu digo que o Don Gately é o meu personagem favorito? Porque simplesmente ele é o herói da história. O herói em sempre pensar nos outros. O herói por dar tudo de si e empenhar as suas forças no funcionamento da Casa Ennet. O herói por ajudar até aqueles que não merecem ser ajudados. Há dois personagens – que no inicio achamos que são irrelevantes – que possuem uma grande relação entre si. O primeiro é o Green (com um ótima história de vida) e o segundo é o Lenz (com uma mania terrível para sair do enclausuramento). Esse dois passam por uma certa situação, essa que dará o ápice desse parte do livro, que é tão cheia de tensão, crueldade e morbidez que somente quando o Don entrou no meio foi que percebi que a coisa iria complicar ainda mais. (Lembre-se que eu falei anteriormente sobre o papel do Don na história como alicerce do núcleo na casa Ennet. Pois então, isso acontece. Não falarei porque vocês precisam ler.) O desfecho dessas cem paginas lidas nos leva ao que talvez na minha opinião será o desfecho do livro (ou não). Fora isso nos leva também a quebra do alicerce representado pelo personagem Gately. Então só nos resta esperar! Então é isso! Espero terem gostado do que rolou por essa semana e também espero que todos compareçam na próxima semana para mais cem páginas. Se você está lendo esse tijolão, ótimo! Acompanhe-me nessa aventura e deixe seus comentários logo abaixo. Lembre-se de visitar a página dos vídeos do Bodega no youtube e compartilhar esse momento de leitura com os amigos. Até a próxima! Por Rodolfo Vilar
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Leave a Reply.O que é o Desafio Infinito?O #DesafioInfinito nada mais é que um diário de leitura do quanto - e do que achei - anda ler o livro do David Foster Wallace chamado Graça Infinita (Infinite Jest). O projeto foi inspirado a partir de um outro projeto chamado Verão Infinito feito pelo site do Posfácio. A partir dessa brincadeira é possível acessar toda semana uma parte dos meus achismos sobre o livro mais confabuloso já lido até o meu momento. Ah, também rola vídeo dos diários pelo youtube, toda semana posto conteúdo por lá também. E você pode conferir clicando aqui! Procure aqui todas as outras partes:
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