Pois é. Acabei de assistir as três temporadas disponíveis pela Netflix de House Of Cards e ao final dessa maratona, que me deixou com alguns cabelos à menos, posso me declarar um já fanático pela série. Para vocês que ainda não conhecem House Of Cards ( e estão sendo otários em não conhecer essa maravilha) a série é uma produção Netflix que chegou para quebrar as barreiras hollywoodianas. Mas como assim? Isso mesmo! Os caras deram um FODA-SE para o mundinho mágico e disseram "Vamos mostrar que também somos capazes de criar uma história de categoria com um produção totalmente independente". E assim foi criado a maravilha das maravilhas. House of Cards é uma adaptação do romance homônimo escrito por Michael Dobbs (que tentava retratar os bastidores da política norte-americana) e da minissérie britânica criada por Andrew Davies (que teve apenas três episódios). Para a Netflix, nada menos que David Fincher para dar origem ao roteiro junto com atores de peso que contribuíram de forma significante para o sucesso da obra. São eles: Kevin (Fucking) Spacey, Robin Wright, Kate Mara, Corey Stoll etc. A história se passa em Washington (DC) quando conhecemos Frank Underwood, congressista democrata da Carolina do Sul, que esperava subir de posto por ajudar o atual presidente a ser eleito. Buuuuuut.... as coisas não são assim e ele acaba perdendo a tal vaga e continua no mesmo marasmo de sempre. O que muitos não sabem é que Frank (Francis para os íntimos) é um sedento por poder e fará de tudo, de tudo mesmo (Sério! DE TUDO MESMO) para conseguir alcançar os seus objetivos. Mas ele não está sozinho em sua empreitada. Ao seu lado ele conta com a ajuda de sua esposa Claire Underwood que o ajuda nas tomadas de decisão e também não foge à ideia de fazer tudo que for preciso. (Por trás de todo homem, existe uma grande mulher). De acessória de imprensa, grandes empresários americanos (Yupies), repórteres importantes e mais um mundaréu de gente, todos estão dispostos a ajudar para ter um pedaço desse sucesso, afinal de contas... uma mão lava a outra. Só para ter uma noção da coisa toda, a série começa quando Frank começa a exibir o seu pragmatismo implacável ao matar um cão de estimação em sofrimento com as próprias mãos, enquanto explica ao público que existem momentos em que é necessário que alguém faça algo muito desagradável, mas extremamente necessário. Exatamente, a série é cheia dessas tiradas em que o personagem encara nós, telespectadores, e destila um pouco do seu veneno recheado de piadas e pensamentos de duplos sentidos do que anda acontecendo ao seu redor. Tudo isso ao estilo Kevin Spacey (Até porque ele também assina como um dos produtores da série). A série como um todo é simplesmente foda. Chegará momentos em que você não acreditará no que está assistindo e também se perguntará se é possível alguém chegar a tanto para conseguir o que quer. Haverá momentos em que você não saberá se adorará o Frank ou vai querer matá-lo. Mas digo uma coisa, você terá admiração por esse cara.
Até agora são três temporadas e mais uma está confirmada para o próximo ano. Apenas não sei se me aguentarei até lá. Por Rodolfo Vilar
0 Comments
SENTA AQUI E VAMOS CONVERSAR SOBRE LITERATURA!AQUI VOCÊ ENCONTRA DEBATES, CURIOSIDADES, POSTS ESPECIAIS E MUITA COISA RELACIONADA AO MUNDO DA LITERATURA. CONFIRA ABAIXO AS CATEGORIAS JÁ COMENTADAS AQUI NO BODEGA. TAGS
All
ARQUIVOS
October 2020
|