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Pequena Abelha - Chris Cleave1/29/2015 Editora: Intrínseca Ano: 2010 páginas: 272 Essa é a história de duas mulheres cujas vidas se chocam num dia fatídico. Então, uma delas precisa tomar uma decisão terrível, daquelas que, esperamos, você nunca tenha de enfrentar. Dois anos mais tarde, elas se reencontram. E tudo começa…
Depois de ler esse livro, você vai querer comentá-lo com seus amigos. Quando o fizer, por favor, não lhes diga o que acontece. O encanto está sobretudo na maneira como essa narrativa se desenrola.
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O grande Gatsby - F. Scott Fitzgerald1/19/2015 Editora: Geração Editorial Ano: 2013 Páginas: 288 O que você faria se deixasse seu amor para trás por causa da Guerra e então quando finalmente retornasse ela já não estivesse esperando-lhe mais? O Grande Gatsby, mais do que uma crítica ao chamado “Sonho Americano” – em que os Estados Unidos viveu uma prosperidade sem precedentes pós Primeira Guerra Mundial – é também uma história de romance, paixão, intrigas e conflitos.
Jay Gatsby é um ex-oficial da marinha que torna-se milionário por traficar bebidas em pleno período de Lei Seca. Ele ainda promove festas espetaculares em sua mansão, em West Egg – Nova York, para muitas pessoas – várias das quais ele nem mesmo sabe quem são; são pessoas que nunca são convidadas mas que chegam de “penetras” e lá mesmo ficam –. No meio disso tudo, poucas pessoas sabem quem é Jay Gatsby e qual sua história, tampouco sabiam que ele, por anos a fio, nutria um amor pouco manifesto por Daisy Buchanan. Nick Carraway, primo de Daisy e vizinho de Gatsby, é convidado para uma de suas festas onde passa a procurar pelo anfitrião até que algum tempo depois tornam-se amigos. “Ele sorriu compreensivo, com muito mais do que compreensão. Era um desses raros sorrisos que transmitem um conforto eterno, desses que só se encontra umas quatro ou cinco vezes na vida. Encarava (ou parecia encarar) a totalidade do mundo em um único instante e então se concentrava em você, derramando uma simpatia irresistível.” Por meio de Nick, Jay reaproxima-se de Daisy – casada com Tom Buchanan, que mantinha um caso com Myrtle - e começam um romance que, por sua vez desencadeia um final trágico para os amantes. O livro é uma obra prima de F. Scott Fitzgerald e foi publicado em sua terceira edição pela Geração Editorial em 2013, contendo 204 páginas mais fotos do autor e sua esposa, Zelda, e das adaptações cinematográficas do enredo. A narrativa flui de tal maneira que é fácil não ser mais o sujeito leitor mas sim o próprio Nick Carraway, que além de personagem também é o narrador, levando-nos a participar das festas, dos relacionamentos, das intrigas da trama. Gatsby nos convida a reviver o passado, mesmo que não importe o esforço que façamos e não tenhamos êxito, mesmo que não seja possível, “Gatsby acreditou na luzinha verde, naquele futuro orgiástico que de ano em ano se afasta de nossos olhos. O futuro já nos iludiu tantas vezes, mas não importa... Amanhã correremos mais depressa e esticaremos nossos braços um pouco mais além...” Por Carlos Cavalcanti Boneca de Ossos - Holly Black1/16/2015 Publicado pela editora Novo Conceito sob o selo #irado em 2014, o livro Boneca de Ossos, de Holly Black, conta a aventura de três jovens em busca do lugar em que a Rainha poderá “descansar em paz”. Zach, Poppy e Alice se conhecem desde pequenos e costumam brincar de faz de conta com seus bonecos. Na história, Zach é William, a Lâmina, um pirata que está em missão pela Rainha e vive em busca de descobrir a verdade sobre seus pais; Poppy é uma sereia vilã que planeja lutar contra William e Lady Jaye na tentativa de fazer com que fracassem na missão e Alice, a ladra Lady Jaye, acaba no navio de William devido a vários motivos que parecem muito óbvios. A Rainha, claro, é uma boneca de porcelana de ossos que fica trancada em uma cristaleira junto de outros objetos preciosos para a mãe de Poppy. Na história, essa cristaleira é a torre de vidro de onde a Rainha governa tudo. A história começa mesmo quando Zach “decide” não brincar mais e, por conta disso, Poppy retira – sem permissão – a boneca do lugar para uma última brincadeira. A partir de então o fantasma de Eleanor Kerchner aparece para Poppy e fala que a boneca precisa ser enterrada caso contrário ela irá amaldiçoar todos eles e aí os três saem de madrugada em uma aventura rumo ao desconhecido (um cemitério em outra cidade) para enterrar a boneca no suposto túmulo de Eleanor. De fácil leitura, os capítulos não são muito longos e ainda contém pequenas notas explicativas para quem está realmente iniciando o mundo da leitura. Vale a pena se deixar prender por essa história de aventura com piratas, sereias, ladras, fantasmas, um toque leve de sinistro girando em torno de uma temática bastante comum, se é que posso chamar assim, que é o que está envolvido no crescimento. As crianças passam por isso no decorrer da aventura, não apenas crescem, mas ficam mais maduras. É uma história que vale a pena ser lida seja por jovens ou adultos. Editora: Novo Conceito Ano: 2014 Páginas: 224 Por Carlos Cavalcanti
Após o sucesso do seu primeiro livro, Ilana Casoy dedicou-se a uma pesquisa rigorosa para investigar os serial killers brasileiros, no que viria a ser o primeiro livro do gênero dedicado aos assassinos em série do Brasil. Foram cinco anos de pesquisas, visitas a arquivos públicos, manicômios e penitenciárias, além de entrevistas cara a cara com personificações do mal em terras tupiniquins, para compor um inquietante roteiro com rigor investigativo de como, por quê e com que métodos os serial killers brasileiros atuam. Em Made in Brazil, Casoy relata sete casos de serial killers brasileiros, três dos quais ela entrevistou pessoalmente: Marcelo Costa de Andrade, o vampiro de Niterói, um dos casos e depoimentos mais chocantes do currículo da autora; Francisco Costa Rocha, o Chico Picadinho; e Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador. Um relato cruel feito pelos próprios assassinos, conduzido com maestria por quem entende do assunto, que procura guiar o leitor pela sinuosa mente de pessoas frias e com movimentos mais que premeditados para o mal. Além deles, a autora se debruça sobre a vida e os crimes de José Augusto do Amaral (Preto Amaral), Febronio Índio do Brasil, Benedito Moreira de Carvalho (Monstro de Guaianases) e José Paz Bezerra (Monstro do Morumbi). Precisei descansar a cabeça após ter lido esse livro. Ele me deixou doente de cama por minha teimosia. Sim, eu sabia o poder que ele tinha e isso foi avisado nas primeiras páginas. Mas a forma como os fatos são narrados é tão instigante e deliciosa que é impossível não lê-lo todo. Editora: Darkside Ano: 2014 Páginas: 360 Por Rodolfo Vilar
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April 2021
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