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Editora: Martins Fontes Ano: 2ª edição, 2010 Páginas: 450 O Retorno do Rei é o terceiro e último volume de O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien, seguindo seus antecessores A Sociedade do Anel e As Duas Torres. A história começa quando, na primeira parte do livro, o reino de Gondor, que está prestes a ser atacado por Sauron, o Senhor do Escuro. O guardião humano da floresta, Aragorn - agora está cada vez mais com características de senhor e logo em seguida poder assumir seu papel como rei - sai em busca do exército perdido dos perjuros mortos-vivos. (Acho que aqui podemos dizer que Tolkien utilizava pela primeira vez na história da fantasia Zumbis? Fantasmas?). As hostes de Mordor rompem os portões de Minas Tirith, mas por sua vez são esmagados pela cavalaria chegando de Rohan. O mago Gandalf e Aragorn decidem tirar as hostes de Mordor com um ataque ao Portão Negro, proporcionando uma distração para que os dois hobbits, Frodo e Sam - ainda fugindo das garras de Gollun e dos bandos de orcs - possam ter a chance de alcançar a Montanha da Perdição e destruir o Um Anel, sem ser vistos pelo Olho de Sauron. Sam, que agora tem o Um Anel no lugar de Frodo, resgata seu mestre da tortura e morte po rOrcs. Depois, Gollum se regozija após tomar de volta seu "precioso", mas acaba perdendo o equilíbrio e cai nas chamas da Montanha para sua morte, levando o anel consigo. Ele é finalmente destruído, libertando a Terra-média do poder de Sauron, sendo essa a segunda parte do livro.
Não tive paciência para ler com todos os detalhes o apêndice do livro, deixando isso para outro momento. Dessa vez entramos num ambiente do enredo bem mais pesado do que nos livros anteriores. Acho que seja possível até sentir o cheiro de enxofre da montanha da perdição descrita por Tolkien, esse tão detalhista em seus momentos, personagens e geografia. Nesse livro impossível transmitir ao novo leitor todas as qualidades ao alcance do livro. Alternadamente cômica, singela, épica, monstruosa e diabólica, a narrativa desenvolve-se em meio a inúmeras mudanças de cenários e de personagens, num mundo imaginário absolutamente convincente em seu detalhes. Nas palavras do romancista Richard Hughes, "quanto à 'amplitude' imaginativa, a obra praticamente não tem paralelos e é quase igualmente notável na sua vividez e na habilidade narrativa, que mantêm o leitor preso página após página". Tolkien criou em "O Senhor dos Anéis" uma nova mitologia, num mundo inventado que demonstrou possuir um poder de atração atemporal. Sempre fui fanático por Tolkien, não somente pelo seu poder de criação, mas como também em transformar a arte de leitura num prazer colossal e amigável. Enquanto isso, vou chorando contando minhas moedas para conseguir comprar toda a coleção de seus livros. rs Por Rodolfo Vilar
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Editora: Martins Fontes Ano: 2ª Edição, 2000. Páginas: 364 As duas Torres é o segundo volume da trilogia do anel de Tolkien. Também divido em duas partes, sendo a primeira contada através da perspectiva de Aragorn sobre como a sociedade do anel foi rompida e o caminho a ser seguido na próxima etapa da viagem que os aguarda. E a segunda, onde temos Frodo e Sam, agora sozinhos, nos caminhos tortuosos até a fenda da perdição, onde o anel deve ser destruído.
No livro anterior, após sabermos que a sociedade foi rompida e agora a nossa comitiva está dividida em grupos menores - o que ocasiona a vermos diferentes núcleos e perspectivas no enredo - Aragorn precisará salvar os dois pequenos Hobbits, Pippin e Merry, esses que foram sequestrados por um grupo de orcs durante a batalha que acabou com a vida de Boromir. Mas enquanto Aragorn, Legolas e Gimli estão a caminho de salvá-los, onde nessa mesma aventura os três encontram os homens de Rohan que os levam até as terras do senhores dos cavalos, Pippin e Merry conseguem fugir e se deparam com criaturas nunca vistas antes, os Ents. Sendo assim, a primeira parte do livro irá nos contar como Aragorn terá que criar uma certa afeição pelos pelos homens de Rohan, para que o ajudem na guerra que se aproxima e como Merry e Pippin, junto com os Ents - além de nosso grande mago Mithrandir que volto à vida - irão fazer cerco a Isengard para destruir o império de Saruman e acabar com a força orc na torre negra de Orthanc. Já a segunda parte do livro irá nos mostrar como anda a jornada do pequeno Frodo junto com seu amigo Sam. Cada vez mais o fardo de carregar o anel fica pesado e chegar até Mordor não será uma tarefa fácil, principalmente quando eles não sabem o caminho. Mas daí que surge o pequeno - malvado ou não - Gollun. A criatura que um dia já foi portadora do anel irá ajudar os dois a chegar até Mordor, fazendo com que ambos prossigam em mais uma jornada perigosa pelas terras ermas. Se é que eles chegarão lá. No mesmo pensamento anterior sobre a ilustração da capa, Geoff Taylor dessa vez nos mostra um cenário menos auspicioso, tornando a jornada para destruir O Um Anel mais uma aventura perigosa que algo que ambos gostem de fazer. Por ser uma trilogia, Tolkien nos encaminha nesse volume à uma conexão mais íntima e profunda sobre os fatos que acontecem na terra média e nos prepara para o desfecho final que acontecerá no próximo volume. Por Rodolfo Vilar Editora: Martins Fontes Ano: 2ª Edição, 2000. Páginas: 434 Neste livro, dividido em duas partes, conta-se como foi originada a Sociedade do Anel, comitiva criada originalmente por Elrond em Valfenda para ajudar Frodo a levar o "UM ANEL" para as profundezas da Montanha da perdição e destruí-lo, uma vez que seu senhor e dono, Sauron, está prestes a retornar suas forças e com isso dominar toda a Terra Média.
A primeira parte desta obra conta exatamente isso, como Frodo, junto com Samwise Gangee, é tido como o portador do Anel por herança de Bilbo, seu tio e parente próximo, e como ele é designado com a ajuda de Gandalf a chegar até Valfenda, onde daí se é criada a sociedade junto com o andarilho Aragorn, Passolargo, filho de Arathorn e verdadeiro herdeiro de Gondor, o anão Gimli, filho de Glóin, o elfo Legolas, Folha Verde, o guerreiro Boromir, da Casa do Gondor, e os hobbits: Samwise Gamgee, Meriadoc Brandybuck e Peregrin Took. Na segunda parte é contado como essa sociedade é desfeita e como Frodo é levado a mudar de rumo e abandonar seus amigos para conseguir cumprir suas missão e chegar até o fogo da montanha da perdição. Além disso, durante todo o enredo, vemos como eles serão testados pelas forças sombrias do anel, os nove cavaleiros andarilhos, e os poderes de Saruman, o mago branco que mudou de lado no inicio dessa guerra que acabou de começar. Tolkien nesse livro irá nos apresentar a Terra Média, seus personagens, costumes e um apanhado de características geográficas que farão com que nós leitores, nos acostumemos a imensa variedade de detalhes que nos abrirá os olhos para um novo mundo numa história totalmente atemporal. O Ilustrador da segunda edição da obra, Geoff Taylor, foi bem prático em nos mostrar o ambiente emocional em que essa primeira parte da história é retratada, sendo a ilustração da capa em cores leves, claras e mostrando a comitiva caminhando pelas florestas, essas ainda com uma cara de hospitalidade. Dentro do enredo é possível encontrar diversos poemas,sobre histórias de heróis e momentos de descontração, significando que esse tipo de coisa remonta uma cultura medieval para se registrar os fatos históricos acontecidos nesse período. Sendo assim, Tolkien nos convida em seu primeiro volume de O senhor dos Anéis, a conhecer sua narrativa continuativa sobre as histórias da Terra Média, sendo que o Senhor dos Anéis se trata de uma leitura mais densa, robusta e madura, diferente de O Hobbit que possuí um tom mais convidativo e infantil. Por Rodolfo Vilar NAVEGUE POR CATEGORIAS!Para facilitar sua procura, busque abaixo na lista o nome do autor que você procura. AUTORES
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April 2021
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