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ISBN-13: 9788532508096 ISBN-10: 853250809X Ano: 1998 / Páginas: 180 Idioma: português Editora: Rocco Essa semana para o Bodega Literária tem resenha sobre um dos grandes clássicos da literatura brasileira, sobre uma das melhores escritoras brasileiras. O livro é o A paixão segundo G.H. da Clarice Lispector. Assista ao vídeo resenha pelo canal do Bodega no youtube e não deixe de se inscrever para mais informações.
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ISBN-13: 9788580570076 ISBN-10: 8580570077 Ano: 2012 / Páginas: 336 Idioma: português Editora: Intrínseca Abraham Lincoln - Indiana, 1818. Em uma pequena cabana na floresta, o jovem Abraham Lincoln, com apenas 9 anos, está ajoelhado ao lado da cama onde sua mãe agoniza, acometida do que os antigos chamavam de “doença do leite”. Anos mais tarde, o magoado Abe descobriria que o mal que vitimou sua mãe foi, na realidade, obra de um vampiro.
Ao tomar o Diário Secreto de Abraham Lincoln como guia, Seth Grahame-Smith reconstitui a história “real” do maior presidente norte-americano e desvenda todos os segredos da Guerra de Secessão, além de revelar o papel crucial que os vampiros desempenharam no nascimento, na ascensão e no (quase) declínio dos Estados Unidos. Eu não iria fazer resenha sobre esse livro, mas pensei melhor e achei necessário contar o que senti. Decepção! QUE LIVRO MAIS TEDIOSO MINHA GENTE! Tudo bem, vamos com calma. Por que eu digo isso? Talvez porque eu esteja já saturado de tantas histórias sem sentido sobre vampiros. Talvez porque o livro seja tedioso na maioria das suas partes. Talvez porque diferente da realidade do personagem eu não me senti atraído de forma alguma pela forma como o Seth Grahame escreve. Toda a história nos é contada através do ponto de vista do narrador onipresente, esse segundo a sinopse do livro, o próprio Seth, que recebe uns diários de uma maneira bem estranha e nos relata através de fatos históricos, cartas, noticias de jornais ou até mesmo trechos do diário de Abraham, como ele exterminou a raça de vampiros da terra através dessa vingança pessoal. Para quem gosta de história, principalmente a história americana, esse é um livro cheio de detalhes, alguns verdadeiros sobre a vida do presidente Abraham Lincoln. O que me tediou foi exatamente essa quebra entre realidade e ficção que na maioria das vezes nos confunde. Além de que a maneira de mostrar a história através de vários pontos de vista diferentes (epistolar) apenas funcionou em Drácula e não consigo aceitar outro alguém que não o Bran Stoker fazendo isso. Mas tirando isso, a história é bem interessante, cheia de cenas de ação e com muitas fontes históricas verídicas que nos é relatada com precisão. Confesso que achei a adaptação do filme do Tim Burton legalzinha, mas não, não conseguirei gostar dessa história. Por Rodolfo Vilar Cai o pano - Agatha Christie4/21/2015 ISBN-13: 9788520923627 ISBN-10: 8520923623 Ano: 2009 / Páginas: 217 Idioma: português Editora: Nova Fronteira O detetive Hercule Poirot, já aposentado, volta com seu amigo capitão Arthur Hastings ao cenário da primeira investigação em que trabalharam juntos: A mansão Styles, agora transformada em hotel. Também hospedado na antiga propriedade está um misterioso assassino, responsável por cinco crimes sem relação aparente entre si. O extraordinário talento de Poirot para desvendar o intricado processo de mentes criminosas o leva a crer que um sexto assassinato será cometido. Mas quem será a vitima? Esta questão conduzirá o grande detetive belga no que pode ser o caso mais arriscado de sua carreira. E talvez o ultimo.
Primeiro que a Agatha Christie é minha musa inspiradora na arte de criar romances policiais dignos de reviravoltas e que possuí em seu conteúdo todo um fluxo psicológico capaz de enganar o leitor mal avisado. Segundo que fiquei muito triste em saber que esse seria o último romance em que o Hercule Poirot - O nosso Sherlok Holmes versão belga - apareceria. Mas com um final digno de aplaudir de pé. Terceiro e último - esse mais importante - é que esse romance policial é totalmente diferente dos outros. Não é escrito de uma maneira em que conhecemos o cenário, os personagens e a trama que se segue, mas sim, isso logo nas primeiras páginas, é nos dito que em breve acontecerá uma tragédia dentro do núcleo da história e que a preocupação principal é evitar isso. Agatha Christie consegue muito bem nesse livro ludibriar a atenção do autor. E para isso utiliza de técnicas de desconstrução de seus personagens que são maravilhosas. Quem ler o livro vai ficar de olho em todos os personagens apresentados e desconfiará de todos eles. Afinal de contas, todos tem o seu jeito suspeito, a sua crítica e possuem pensamentos... digamos que bem maldosos. O melhor de tudo é, como já dito, a desconstrução desses personagens. A dona da pensão que é muito boazinha e passa a ser calculista, o rapaz galanteador que é sempre desconfiado, o médico que vive de fazer experiências, a sua mulher com problemas de bipolaridade. Muita coisa. A linguagem é uma delicia e muito boa de ser lida. E o final então? A coisa mais estupenda que você possa imaginar! É um livro que eu recomendo muito! E que fará você conspirar bastante. A minha edição de Cai o Pano faz parte de um box contendo três livros: Cai o pano, O Natal de Poirot e Assassinato no expresso do oriente (Esse já lido, mas que em breve também farei resenha por aqui). Por Rodolfo Vilar Quem é você, Alasca? - John Green4/11/2015 Edição: 2 Editora: Intrínseca ISBN: 9788580575675 Ano: 2014 Páginas: 192 De todos os livros do John Green, esse foi o melhor para mim.
Mas por que eu digo isso? Apesar de todos os livros do John Green falarem basicamente sobre o mesmo tema - um adolescente qualquer que não é tão popular que se apaixona por um(a) menino(a) bacana onde no final eles acabam juntos ou não (isso quando não envolve doenças terminais) - "Quem é você, Alasca?" (QÉVA) me atraiu por ter alguma coisa a mais em seu enredo. E essa coisa a mais, diferente de "A culpa é das estrelas" que fala sobre um casal a procura da felicidade, "Teorema Katherine" que fala sobre um nerd a procura de entender o amor, "Cidades de papel" que é outro romance sobre um adolescente zé ninguém que tem o cotidiano mudado completamente, é basicamente falar sobre coisas básicas da vida como gostar ao ponto máximo de alguém e sofrer a perda repentina desse alguém. Falar sobre morte que é um tema não tão corrido de se falar. E quem sabe até, discutir sobre o sentido da vida. Mas vale dizer aqui que John Green é o escritor que sempre gosta de falar sobre as minorias, que sempre gosta de usar o seu bom humor e tratar de assuntos sérios e filosóficos - porque em QÉVA ele filosofa demais - de uma maneira bem casual e de acesso fácil a seus leitores. Nada contra, até porque adoro o jeito como ele escreve, fazendo com que a leitura flua que é uma beleza. Li o QÉVA em três dias. Adorei, por exemplo, ter lido o Will & Will. Bom, mas vamos ao enredo! Miles Halter leva uma vida sem graça e sem muitas emoções na Flórida. O garoto tem um gosto peculiar: memorizar as últimas palavras de grandes personalidades da história, e uma dessas personalidades, François Rabelais, um escritor do século XV, disse no leito de morte que ia em busca de um Grande Talvez. Para não ter que esperar o próprio fim para encontrar seu Grande Talvez, Miles decide fazer as malas e partir. Ele vai para um internato no ensolarado Alabama, onde conhece Alasca Young. Ela tem em seu livro preferido, O general em seu labirinto, de Gabriel García Márquez, a pergunta para a qual busca incessantemente uma resposta: Como vou sair desse labirinto? Miles se apaixona por Alasca, mesmo sem entendê-la, e o impacto da garota em sua vida é indelével. Entre os seus novos amigos está o Coronel (que para mim foi o melhor personagem, isso depois de ter me apaixonado pela Alasca) que é o novo amigo que ele dividirá o quarto, Takumi e Lara. Ambos se embrenham numa amizade sem fins, onde a cada dia a proximidade de todos fica mais forte. Porém algo acontece! Desde o momento em que peguei o livro e soube que ele era divido em duas partes intituladas Antes e Depois, fiquei preparado para que algo de muito grande acontecesse. Dito e feito. Mas não se preocupem. Não direi spoilers, até porque a graça do livro está em descobrir que fato é esse. Juntos com o John Green nos embrenhamos numa aventura em conhecer o desconhecido, conhecer o que há por trás do Labirinto, o que ele é. Diferente dos seus outros livros, John Green vai nos mostrar o sentimento de perda, de falta (tanto sentimental quanto física). Miles - ou Bujão - está totalmente interessado em procurar as últimas palavras antes que alguém morra, mostrando quem sabe com isso um pouco do sentido da vida que cada teve em seu derradeiro momento. Descobrimos em seus personagens o sentido de valorizar os momentos que passamos com os outros, a questão de viver o hoje intensamente e procurar com isso talvez amenizar a nossa própria procura pelo sentido de sair do labirinto da indecisão e do sofrimento pessoal. Então basicamente esse foi o melhor livro do senhor João Verde que eu já li. Fico me perguntando se ele é o mesmo autor de Teorema Katherine, por exemplo. Porque não vejo como ele foi capaz de escrever algo como aquilo, só salvando pela forma irônica como ele escreve. Ah, outra coisa! Espero que esse livro seja adaptado aos cinemas. <3 Por Rodolfo Vilar Obs: Post referente às páginas 277 à 366 Flashback : Como de costume, se você é novato por aqui e não sabe do que se trata esse diário de leitura, entre nos links abaixo para entender do que se trata o #DesafioInfinito, saber mais sobre o sinopse do livro e o que aconteceu anteriormente na semana passada. Okay? Introdução ao #DesafioInfinito Parte I do #DesafioInfinito Parte II do #DesafioInfinito Parte III do #DesafioInfinito Playlist no youtube do #DesafioInfinito Essa semana me perguntaram “Rodolfo, o que você anda lendo?” respondi que era o livro do David, o Graça Infinita. “Mas é um livro sobre religião?” veio a pergunta com tom curioso. Respondi que não, pegando o livro (de 1,5 kg) e mostrando para o meu amigo. “Mas claro que é Rodolfo! Olha o tamanho desse troço! Só pode ser a bíblia sagrada!” Assim começou a minha semana do #DesafioInfinito. Sobre o enredo: Confesso que tive muita vontade de jogar o livro na parede. E nem adianta olhar para mim com essa cara de “Mas olha o irritadinho” que tenho certeza que você também que leu, teve essa mesma vontade. Por isso sempre que possível pego algo mais leve – água com açúcar – para ler nos fins de semana. O processo de leitura do Graça infinita é exausto, ler com pressa não leva a nada e apreciar aos poucos essa obra é uma tarefa que requer paciência e habilidade. Mas é compensador! Ainda estamos naquilo de tentar entender o que é ou não relevante na leitura desse tijolo. Quando é que devemos tapar os ouvidos para o monte de ruído que o David produz e tentar concentrar-se no tema principal que a história nos tenta mostrar? – que talvez seja a trama envolta da família Incandenza. Porém logo após a página 300 as coisas parecem tomar rumo, o rio após a enxurrada começa a ficar mais limpo e calmo e é possível remar por águas calmas, uma vez que finalmente parece que pegamos o fio da meada. Finalmente também sabemos que a história acontecerá no AFGD, principalmente em novembro. E que os fatos narrados em outras datas são apenas complementos para o momento atual. O mundo dos vícios: Cada vez que lemos mais o Graça Infinita, principalmente quando estamos com o nosso personagem Don Gately, conhecemos mais o mundo dos vícios que permeia em toda ONAN. Gately nada mais é que um ex-drogado que após muita luta no processo de desintoxicação, agora é um voluntário na Casa Ennet, a mesma casa onde habitou, e serve aos residentes como um “conselheiro” cheios de frases clichês, mas totalmente motivacionais. É interessante enxergar como Gately consegue entender aqueles que o procuram para um desabafo, como ele consegue enxergar a si mesmo dentro do outro e usar disso como uma lição para si mesmo, afinal de contas ele possui um grande medo de estar com a “Aranha faminta” dentro dele novamente. Risos. O Graça Infinita nada mais é que um livro de clichês. O mundo da reabilitação nada mais é que um mundo de clichês. Quando lemos o livro percebemos que confundimos os personagens com o David Foster Wallace. Ao mesmo tempo sabemos que ele é Hall Incandenza de tão inteligente, uma Kate de tão deprimida, um James O. de tão criativo e ele mesmo como narrador, transmitindo seus sentimentos, seus clichês, através de mensagens tão espetaculares como as que são encontradas no enredo desse livro-arte. Família Incandenza: Conforme lemos sabemos mais sobre a excentricidade da família Incandenza. Sabemos por exemplo, como Orin entrou para o Futebol americano, como saiu das asas de sua mãe – deixando de se comunicar com ela – e ter sua própria vida independente. Sabemos como ele arriscou-se abandonar o tênis, algo que todos achavam ele o “fodão” e entrar para um esporte tão competitivo e atual como o futebol americano e como a partir daí, ele conhece Joelle e apaixona-se perdidamente. Enquanto isso Hall está cada vez mais empreendido em ser o melhor na ATE, dando o melhor de si não somente nas competições, como também nas matérias curriculares do seu curso em Enfield. Mesmo não gostando de algumas matérias, ele precisa estudar sobre a relação politica entre Quebec-ONAN-OTANAN-Canadá, o que o faz ficar intrigado sobre o assunto (E olha que ele tem uma mãe que é Quebequense e um tio Canadense. Vai entender!) Já percebi que será durante as ligações entre Orin-Hall – ou nas notas de rodá pé de quase dez páginas – que descobriremos muita informação sobre os mistérios que envolvem o grande James Incandenza e o filme de alto entretenimento que esse sujeito criou. Então é numa dessas ligações que sabemos que Orin está saindo com uma cobaia chamada Hellen Steeply – Mas peraí, Hellen Steeply? Steeply? Isso me faz lembrar do Steeply, aquele sujeito da cédula terrorista disfarçado de mulher que está investigando a família Incandenza junto com o Marathe. Hummmm. – Orin diz a Hall que não está assim tão preocupado com os cadeirantes que o perseguem, mas sim com a tal Hellen, uma mulher super curiosa que procura algumas informações sobre sua própria família. E por fim, num pequeno trecho cativante, sabemos como o Mario nasceu, conhecendo mais sobre sua anatomia um tanto complexa e todo o processo pelo qual ele passou para ser aceito como aluno na ATE. ESKHATON: Alguns me matarão em dizer isso, mas confesso que precisei de muita paciência para ler os grandes trechos sobre o Eskhaton que nada mais é que um jogo super complicado envolvendo matemática, física e imaginação, onde os alunos envolvidos dentro do jogo simulam estarem dentro de um acordo entre países na tentativa de não bombardearem uns aos outros (simulando assim o que acontece no mundo atual). Porém o final desse jogo é o mais engraçado de todos e a precisão com que DFW conseguiu criar um jogo incomum, ditar regras e manipular seus personagens é impressionante. Coisa de louco mano. Então é isso! Espero terem gostado do que rolou por essa semana e também espero que todos compareçam na próxima semana para mais cem páginas. Se você está lendo esse tijolão, ótimo! Acompanhe-me nessa aventura e deixe seus comentários logo abaixo. Lembre-se de visitar a página dos vídeos do Bodega no youtube e compartilhar esse momento de leitura com os amigos. Até a próxima! Por Rodolfo Vilar NAVEGUE POR CATEGORIAS!Para facilitar sua procura, busque abaixo na lista o nome do autor que você procura. AUTORES
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April 2021
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