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Serial Killers: Louco ou cruel? - Ilana Casoy

11/29/2014

 
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Editora: Darkside
Ano: 2014
Pagina: 360
Sinopse: A primeira parte de Louco ou Cruel? aborda os serial killers sob diversos aspectos e à luz da Criminologia, do Direito, da Psiquiatria e da Psicologia, e dedica-se a dissecar este universo, analisando como tudo começa, quem são as vítimas, os aspectos gerais e psicológicos, os mitos e as crenças, o perfil do criminoso, a psicologia investigativa, a análise do local do crime e a encenação/organização da cena. Na segunda parte do livro, Casoy apresenta em detalhes 16 casos de serial killers que chocaram e marcaram o século XX, entre eles Albert Fish, Ed Gein, Ted Bundy, Andrei Chikatilo, Jeffrey Dahmer, Aileen Wuornos e o Zodíaco, cuja identidade segue desconhecida até hoje. Histórias que habitam as entranhas da humanidade e o que ela tem de pior: frieza, perversidade e falta de sensibilidade que acabam por produzir o mal em escalas inimagináveis. 
Hoje se me perguntarem do que mais tenho medo, diria que topar na rua com um psicopata. Ilana consegue nos prender em 360 páginas de puro horror com descrições macabras e deprimentes do que leva um indivíduo a tirar a vida de alguém. Abusos na infância, problemas com os pais, casos de amor não resolvidos são apenas alguns fatores que levam um assassino a entrar nesse mundo de crueldade e prazer. O que mais dá medo é saber que isso realmente aconteceu. É como um tapa na cara de realidade do que acontece com várias pessoas ao redor do mundo. Estou ansiosíssimo para ler o segundo volume chamado "Serial Killers: Made in Brazil". 
Por Rodolfo Vilar
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Cemitério - Stephen King

11/22/2014

 
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Editora: Objetiva
Ano: 1984
Pagina: 243
Sinopse: Louis Creed, jovem médico de Chicago, acredita que encontrou seu lugar naquela pequena cidade do Maine. Uma casa boa, o trabalho na universidade, a felicidade da esposa e dos filhos. Num dos primeiros passeios para explorar a região, conhece um cemitério no bosque próximo à sua casa. Ali, gerações e gerações de crianças enterraram seus animais de estimação. Para além dos pequenos túmulos, onde letras infantis registram seu primeiro contato com a morte, há, no entanto, um outro cemitério. Uma terra maligna que atrai pessoas com promessas sedutoras. Um universo dominado por forças estranhas capazes de tornar real o que sempre pareceu impossível. A princípio, Louis se diverte com as histórias fantasmagóricas do velho vizinho Crandall. Só aos poucos começa a perceber que o poder de sua ciência tem limites. Prepare-se para páginas de puro pavor. Em uma de suas mais terríveis histórias, Stephen King mostra como a dor e a loucura, muitas vezes, dividem a mesma estrada. 
Stephen King mais uma vez consegue nos prender com uma das mais incríveis histórias de terror do século XIX. Olhando de outro ponto de vista, a história nada mais é que o relato sobre Zumbis, só que com um enredo totalmente diferente de todas as coisas clichês sobre o tema que estamos acostumados a ouvir e ler. É primordial como o autor nos apresenta os personagens, um doutor ateu e que se sente em dúvida sobre os acontecimentos naturais, sua esposa que sofreu durante a infância a perseguição de cuidar da irmã convalescente e por isso mesmo tem um temor pela morte, sua filha que sempre é curiosa e se pergunta sobre os fatos que acontecem ao seu redor e seu filho pequeno que ao final serve como motivo do estado de loucura pelo qual o nosso personagem principal irá sofrer. Além disso vemos o velho Crandall que nos serve de guia pela pelas histórias da vizinhança da pequena cidade onde essa família acabou de chegar. 
Todo mundo já parou para se perguntar coisas como "Como será quando eu morrer?" "Como será quando alguém da minha família morrer? Ou como será quando meu animal de estimação morrer?" e é exatamente esses tipos de perguntas e sentimentos que Stephen King nos impõe sentir. Não há ninguém que leia e não consiga sentir todo o sentimento de perda que o doutor Louis passa em meados do final desse história. Fica tão transparente ver como toda a família sente com a perda de um filho, como é ter que construir uma vida nova diante de tudo que acontece e etc. Aposto que King sofreu diversas críticas a respeito dessa obra. Escutei até mesmo falar que ele não queria que esse livro fosse publicado por ser algo tão sombrio e mórbido de ser lido. Para mim foi mais uma das melhores obras do autor, ficando no segundo lugar dos livros lidos nesse desafio do Stephen King. O livro também foi adaptado para o cinema ao som de um clássico dos Ramos também chamado Pet Semetary. Abaixo você confere o trailer desse clássico do suspense e terror. E ah, também fique com medo do Pascow assim como eu senti. (No final o próprio autor faz uma pequena participação como padre na celebração do enterro) 
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Fake - Felipe Barenco

11/18/2014

 
Editora Umô - Usina de criacao.
Ano: 2014
Pagina: 264

Resumo: Téo está prestes a completar vinte anos e passou para o curso de direito. Embora ainda não tenha se apaixonado, fantasia encontros amorosos como se estivesse num filme. Então ele conhece Davi, que chegou ao Rio de Janeiro para ser ator e os dois jovens se apaixonam. Mas como o mundo real costuma ser um pouco menos perfeito do que as comedias românticas, quanto mais Téo se aproxima do rapaz, mais descobre que não sabe nada sobre ele. Fake faz parte da literatura YA (Young Adult). É uma historia sobre o desafiador processo de descoberta da Própria sexualidade e do amor naquela fase da vida em que você não sabe se é jovem ou adulto. Este é o romance de estreia de Felipe Barenco.

Diferente da maioria dos romances que tratam sobre essa temática do mundo gay, clichê e com a mesma história repetitiva de um garoto conhecer outro garoto e blábláblá, Felipe Barenco nos traz uma história cheia de humor, realidade e identidade. Impossível não se identificar com o garoto Téo - Personagem principal e narrador dessa historia - que sofre com sua realidade, que se sente perdido nos primeiros dias em sua faculdade e com um novo mundo, cheio de possibilidades, que se abre aos seus olhos. Eu mesmo me senti daquela forma ao descobrir que só depois meu curso se transformaria num inferno. Nesse meio tempo, Téo descobre sua paixão verdadeira (?) e então somos mergulhados no mundo gay do qual muitos receiam conhecer. Não querendo dar muito spoiler, Barenco além de usar seu humor impecável, nos mostra um tabu que é tratar do assunto sobre como casais, onde um dos parceiros tem o vírus da AIDS, se comportam e combatem seus medos durante dia-a-dia.

Analisando a forma de estruturação do enredo, Fake é cheio de diferentes formas de linguagem, como o internêtes, emoticons e balões de conversa que dão a graça de ler sem parar o livro. Para quem prestar mais atenção a brincadeira do livro é descobrir as várias referências ao mundo pop, além de muito conteúdo do mundo literario e midíatico que o autor utiliza. O meu exemplar ficou cheio de post its de inúmeras frases que gostei e tive que destacar. Existe muito conteúdo no livro sobre reflexões sobre a vida, paixões, como encarar alguns fatos que e impossivel não parar e pensar "Poxa, eu ja fiz isso na vida" ou "Cara, bem que isso é assim mesmo".

Ao pegar no livro pela primeira vez fiquei curioso em saber o porquê do camaleão na capa e só perto do final do livro que fui descobrir a resposta. Vou deixar vocês curiosos a respeito disso. Mas o engraçado é  que mesmo o livro se chamando Fake (Falso na tradução livre) ele é tão real, dinâmico e amigável que se torna um espelho de nossa sociedade. Os próprios personagens são aquelas mesmas pessoas que temos em nosso cotidiano, um amigo engraçado (Thiago), uma amiga virtural (Fernanda), Um irmão chato que nos entende (Lucas) e uma paixão avassaladora que nos perturba (O Davi, que me fez criar uma terrivel antipatia por ele - AMMMMoooRRRR) e que por isso mesmo trazem a historia mais verossimidade.

O Felipe Barenco nasceu em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro - mesmo lugar onde a história se passa. Bibliográfico? Cremos que sim. - e é formado em Direção teatral pela UFRJ. Escreve para teatro, tevê e cinema e ficou famoso com um perfil no twitter chamado Dona Shakeaspere. Segundo informações ele estaria criando uma nova história, fugindo do romance e passando para algo mais sério, porém sem perder o seu humor. Estarei ansioso.

Quero agradecer muito a equipe do livro que me enviou um exemplar para leitura, autografado pelo fofo do Felipe (*_*). A edição está linda, bem revisada e show de bola. Já estou indicando o livro aos meus amigos e ele estão adorando.

Para conhecer mais sobre o autor, comprar o seu exemplar de Fake (que custa apenas R$24,90 e sem frete para todo o pais) e outras informações, clique no link abaixo.

Livro Fake

Então foi isso. Beijos e até a próxima.


Por Rodolfo Vilar
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O Hobbit - J.J.R. Tolkien

11/6/2014

 
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Editora: Martins
Ano: 1995 (1° edição)
Páginas: 297


Resumo: Inesperadamente, Bilbo Bolseiro, um hobbit de vida confortável e tranquila no Condado recebe a visita de 13 anões e Gandalf, que o arrastam em uma jornada através das montanhas e das terras ermas enfretando trolls, orcs, wargs e elfos para o resgate de um tesouro muito bem guardado por Smaug, o dragão. Bilbo se vê em diversas confusões e encontra algo que mudaria não só sua vida como de toda Terra-Média.


E aqui começa as nossas aventuras na Terra-média. Acho que posso declarar que sou fã fanático pelas obras de Tolkien - e até mesmo me inspiro em sua forma de escrita. O Hobbit é uma história para crianças, mas que cativa a qualquer um que a ler. O seu ponto mais primoroso é a forma como o autor fala com seus leitores, como por exemplo "O que vocês fariam se na casa de vocês entrassem 13 anões fazendo algazarra?" Engraçado Tolkien querer saber nossa opinião sobre isso não é mesmo? Coisa mais natural. Gandalf é um dos meus personagens mais favoritos das histórias de aventura e creio eu que ele tem o mesmo peso que Dumbledore em Harry Potter. O diferencial é que Gandalf nunca está presente nos momentos que mais se precisa dele, ficando conhecido como o "Mago que nunca está" (risos) diferente do filme que nos é retratado. O Hobbit é aquela história com a incrível lição de moral sobre nunca duvidar de alguém e que sempre as aparências enganam.


Por Rodolfo Vilar
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