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o ladrão de crianças - gerald brom10/28/2014 Peter Pan de um jeito que você sequer imaginou
Editora: Benvirá Ano: 2014 Páginas: 432 Sinopse: Gerald Brom traz a clássica lenda do Peter Pan para os tempos atuais adicionando grandes doses de sadismo e fantasia. Aqui, Peter é um garoto meio humano, meio qualquer outra coisa, que sequestra jovens pelas ruas de Nova York prometendo-lhes um paraíso sem adultos ou quaisquer regras. Mas, na realidade, eles nem imaginam que quem os esperam são os monstros e os mistérios da ilha de Avalon, onde é preciso ter muito sangue frio para sobreviver. Com ilustrações do próprio autor, O ladrão de crianças é um romance de fantasia obscura que ao mesmo tempo encanta e assombra aqueles que seguem Peter em sua viagem sangrenta e delirante. Então era outubro, e era mês de terror, e eu tinha terminado uma leitura recentemente, daí pensei qual combinaria mais com esse mês. Nem preciso dizer qual escolhi, além do que foi um verdadeiro desafio – meus amigos que o digam quando me viram dizendo logo no começo da leitura “poxa esse livro tem o tamanho da fonte de uma edição econômica, eu nunca vou terminar de ler” e uma semana depois estava chegando na página 150, mais ou menos. Como a sinopse já diz, o livro é sádico, fantástico, obscuro e bem, nem um pouco parecido com as histórias da Disney que estamos acostumados a ouvir. O livro é dividido em cinco partes, cada uma focando numa parte específica da história, sem deixar de lado o que acontece com o todo. Por exemplo, na parte quatro, O Capitão, foca nos acontecimentos que são desencadeados após um erro cometido pelo Ogro e pelos Diabos – ou os “Meninos Perdidos” – a partir, essencialmente, da visão do Capitão Samuel Carver (Capitão Gancho, que não tem gancho nessa versão mais adulta). A história inicia de uma maneira bastante realista com crianças que fogem de casa, abandonam os pais, Peter procura por crianças, sequestra as crianças, mas apenas um tipo certo de crianças. E então as coisas passam a se desenrolar com muitos corpos, sangue, magia, mistério, monstros. A Terra do Nunca ganha um novo nome, a Sininho não é mais a Sininho e o Peter, bem, não tenho muito o que falar para não acabar soltando spoiler. O enredo prende o leitor que a cada página espera saber o que vai acontecer com as crianças, com a Avalon, com o Peter e posteriormente com outros personagens que são adicionados à trama. Me peguei várias vezes indignado, apreensivo, chateado, até magoado até chegar ao final da leitura, que, bem, não chegou a ser nada do que eu esperava duas páginas antes do final. O livro, apesar de sinistro, tem uma história por vezes real e “dolorosa” até demais, as crianças que foram sequestradas que o digam, mas não importa isso, porque nas palavras de Peter é “Hora de brincar”.
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April 2021
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